4 insights da NRF Big Show para o franchising: Mudança de foco, tecnologia real e linguagem são alguns dos temas estratégicos para as franquias brasileiras
A NRF Big Show é o maior evento de varejo do mundo, realizado pela National Federation of Retail (EUA), que envolve os maiores players do mercado, o que existe de mais avançado em tecnologia, franchising e comportamento do consumidor.
A feira, que acontece todos os anos em janeiro, na capital do mundo, Nova Iorque, é uma verdadeira imersão em inovação e pensamento estratégico. Conheça as lições que ficaram do evento em 2017:
1. Lojas físicas ainda são importantes, mas precisam se reinventar
Depois de um ano definido pelo fechamento de unidades no Brasil e no mundo, é preciso salientar que isso não é o fim das lojas físicas, mas que o varejo e as franquias como conhecemos precisam se transformar e sair do campo da venda para entrar no campo da experiência.
2. É preciso pensar como os nativos digitais
O comportamento do consumidor mudou dramaticamente ao longo dos últimos anos, e os varejistas estão desesperadamente lutando para entender as demandas do comprador de hoje. "As pessoas não precisam mais ir às lojas", disse Lee Peterson, vice-presidente executivo de brand, estratégia e design da WD Partners, empresa global de design de varejo, durante uma palestra. "Eles têm que querer ir às lojas."
Os consumidores digitalmente nativos são tipicamente nascidos a partir de 1995, e são contemporâneos de Amazon, eBay e Google nasceram. Essa geração não se lembra o que é viver sem inovações digitais como a internet e o computador, isso estimula um desejo de novidade constante em suas demandas de consumo.
3. O omnichannel precisa sair do papel
Todo mundo está cansado de ouvir sobre omnichannel, mas é claro que a multicanalidade está longe de estar sendo posta em prática. Segundo Jason Goldberg, vice presidente sênior de comércio da Razorfish, ninguém faz isso bem pelo mundo. “Omnichannel tem sido um grande desafio, mas é preciso entender que ele é apenas 20% na disrupção e não 80%”, afirma.
4. A pergunta certa é ‘quem’ e não ‘o que’
Não houve talvez um mantra maior no Big Show deste ano do que isso: os associados (no caso, os franqueados) serão a chave para o sucesso futuro. Isto pode parecer simples, mas como o foco está frequentemente no cliente e no produto, outros players ficam ocultos. Com as mudanças de comportamento do consumidor, bom atendimento ao cliente e bom treinamento são mais importantes do que nunca. "Nós tínhamos passado um ano nos perguntando, 'O que poderíamos fazer que aceleraria a mobilidade de pessoas de trabalhos de nível de entrada para trabalhos de maior responsabilidade e autoridade, empregos de gestão? Como seria? ", indagou Kathleen McLaughlin, Presidente da Wal-Mart Foundation e diretora de sustentabilidade da rede.
A partir disso, a NRF anunciou o sentimento na manhã de domingo com o anúncio de uma nova iniciativa de treinamento de varejo chamada RISE (Retail Industry Skills & Education) Up. O esforço reúne 21 empresas, entre elas Wal-Mart, Macy's, Target, Neiman Marcus e Under Armour, que se comprometeram a ajudar as pessoas a obterem as habilidades e treinamento no varejo.
"Você tem que se certificar de sua equipe está exposta a oportunidades dentro de sua empresa. [Para recrutar], você também tem que sair e falar sobre a empresa, a sua cultura e o que é importante para você. Você tem que sair da sua caixa", finaliza Terry Lundgren, CEO da Macy’
