2017 terá aquecimento em investimentos e contratações no franchising: Expectativa para contratação aumentou 22,3% e nível de investimentos teve alta de 12%
O franchising brasileiro tem com projeção um crescimento de até 9% no ano de 2017, impulsionado principalmente pela expansão de redes já existentes. E isso é apontado também como vetor de crescimento nas contratações. Segundo o Índice de Expansão do Comércio (IEC) - pesquisa realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), desde 2016, o crescimento foi de 18,1%.
O empresário está mais confiante no início deste ano do que estava em 2016 e antecipa dias melhores, com uma ligeira correção da intensidade das expectativas. Há muitos obstáculos a serem transpostos, de acordo com a Entidade, mas as reformas e ajustes (aprovados ou em vias de aprovação) geram um ambiente mais propício para o efetivo crescimento dos investimentos, ao menos no médio prazo, segundo a Fecomercio.
O resultado positivo do IEC em janeiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado foi impulsionado pelos seus dois subíndices. O índice que mede a Expectativa para Contratação de Funcionários registrou alta de 22,3% e atingiu 104,8 pontos - único subitem acima dos 100 pontos. Em relação a dezembro passado, porém, houve queda de 7,2%.
O Nível de Investimento das Empresas (que sinaliza se o empresário está ou não disposto a investir em novas instalações ou equipamentos) teve crescimento de 12% em relação a janeiro de 2016, ao passar de 58,4 para 65,4 pontos. Na comparação com dezembro, foi registrada retração de 2,1%.
Para a Entidade, desde abril o empresário do comércio apresenta uma mudança positiva de humor, que foi parcialmente interrompida em janeiro. A FecomercioSP entende que esse pequeno intervalo da recuperação, que pode prevalecer até março por motivos estruturais do País, não é efetivamente um atestado de fim do processo de recuperação da confiança e da economia em si.
A Federação espera uma recuperação da confiança que se espalhe pelo setor e depois por toda economia ao longo de 2017/2018. Após os dias difíceis para o comércio, a Entidade espera o início de um processo de reformas e adequações de imóveis comerciais, típico de momentos de virada positiva.