A Associação Brasileira de Franchising (ABF) acaba de divulgar os resultados da pesquisa sobre o desempenho do setor de franquia no terceiro trimestre de 2008 e a expectativa de expansão para o último trimestre do ano. Realizada em parceria com o Provar – Programa de Administração de Varejo, da Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Felisoni & Associados, a pesquisa avaliou os resultados a partir de uma amostra de 46 redes de franquias.
Consolidam a amostra os seguintes ramos de atividade: Alimentação; Bebidas, cafés, doces e salgados; Beleza, saúde e produtos naturais, Comunicação, informática e eletrônicos; Construção e imobiliárias; Cosméticos e perfumaria; Educação e treinamento; Escolas de idiomas; Fotografia, gráficas e sinalização; Limpeza e conservação; Móveis, decoração e presentes; Negócios, serviços e conveniência; Serviços automotivos; e Vestuário.
Do total da amostra de redes participantes da pesquisa, 29% são do segmento de alimentação; 11% de vestuário; os segmentos de Comunicação, informática e eletrônicos; Educação e treinamento; Serviços automotivos e outros respondem por 7% cada, e 32% representam os demais segmentos da amostra.
Para o terceiro trimestre de 2008, foi apurado crescimento de 21,6% no faturamento das redes que compõem a pesquisa comparado ao mesmo trimestre de 2007. Os dados projetados para o quarto trimestre do ano, também, são positivos com expectativa de elevação de 22,9% sobre o último trimestre do ano passado.
Considerando o faturamento acumulado no período de janeiro a setembro de 2008, o estudo apurou um crescimento de 23,9%, comparativamente a 2007. A projeção para a evolução do faturamento acumulado de janeiro a dezembro deste ano é de 23,6% sobre o mesmo período do ano passado.
Nesta edição 5.194 lojas estão representadas, das quais 93% são unidades franqueadas. A pesquisa aponta, ainda, que na composição da amostra a participação das lojas próprias diverge entre os segmentos, sendo maior para Vestuário e Serviços automotivos com 19% cada e Alimentação com 12%.
A projeção para o 4º trimestre de 2008 sinaliza um crescimento médio de 4,77% na expansão do número de lojas, comparativamente ao trimestre anterior.
Dos segmentos presentes na pesquisa, Alimentação, com maior número de empresas se destaca na participação de lojas com 16% do total. Em seguida, aparece Vestuário com 8%; Bebidas, cafés, doces e salgados conta com 5%; Educação e treinamento com 4% e Serviços automotivos com 3%. Os demais segmentos respondem por 64%.
Para o período em análise foi possível a consolidação dos resultados para os segmentos de Alimentação e Vestuário, que nesta edição contaram com o maior número de empresas.
A expectativa de crescimento, para o quatro trimestre, no número de lojas do setor de Alimentação é de 7%. Com relação ao faturamento, a projeção para este segmento é de elevação de 16,5% no último trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2007.
Já as redes do setor de Vestuário manifestaram uma expectativa de crescimento no número de lojas de 11,4% para o quarto trimestre de 2008. As empresas deste segmento, que participaram da amostra, apresentaram taxas de crescimento elevadas para o faturamento de suas redes, quando comparadas ao terceiro e quarto trimestres de 2007. Registraram um faturamento de 24,6% de julho a setembro/2008 sobre o mesmo período de 2007. Já para o quarto trimestre a amostra revelou que a variação no faturamento deverá ficar em torno de 19,2% se comparado ao mesmo período de 2007.
Para os demais segmentos, a amostra registrou uma expectativa de variação de 3,6% no número de lojas para o quarto trimestre do ano. No que se refere ao faturamento, a pesquisa apontou um aumento de 21,9% entre os meses de julho e setembro 2008 sobre o mesmo trimestre de 2007. A expectativa de faturamento para o último trimestre de 2008 é de 24,4% sobre o mesmo período de 2007.
Segundo Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF, a pesquisa comprova que o setor de franchising é um dos que mais crescem na economia brasileira. “Para este ano, a previsão inicial era de aumentar o faturamento em 15%, mas estamos revendo este crescimento para cerca de 17%”, explica o executivo.