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Ele comanda uma equipe de 22 professores no nordeste do país e já superou, em 2015, a marca de R$ 1 milhão em faturamento. Antes disso, no entanto, foi jardineiro, vendedor, balconista e viajou o mundo ensinando inglês.
Dilson Kossoski é presidente da Top English, que promete revolucionar a forma de ensinar idiomas. Formatado no modelo de franquias, o negócio já possui cinco unidades e cresce ainda mais em momentos de crise econômica no país.
“A qualificação da mão de obra é fundamental em momentos como este. É agora que as pessoas buscam aprender um novo idioma, garantir ou melhorar de emprego. Apostamos nessa corrente”, explica o paranaense, que viveu na roça até os 12 anos de idade, perdeu contato com os pais ainda jovem e hoje comemora um crescimento acima dos 27% em sua unidade de negócios em um ano difícil para a economia do país.
História
Nascido no interior do Paraná, Dilson sempre sonhou em aprender inglês. Juntou dinheiro por três anos até conseguir viajar para os Estados Unidos, onde tinha como grande objetivo aprender o idioma em tempo recorde.
“Cheguei lá aos 23 anos de idade e fiquei até os 26. O dinheiro era curto, mas consegui uma bolsa de estudos para jogar futebol. Isso me salvou”, relembra o empresário, que começou a dar aulas de inglês em Curitiba, logo após voltar de seu sonho americano.
A missão como professor ganhou novos contornos na sequência. Dilson novamente deixou o país e rumou para a Europa. Dos 27 aos 29 anos de idade morou em três países diferentes –Itália, Inglaterra e Grécia. No último deles foi capaz de ensinar o próprio irmão a falar inglês em apenas três meses.
“Era uma coisa maluca. Era inverno e não tinha muito trabalho. Eu forçava ele a falar em inglês de seis a oito horas por dia. Foi nessa época que nasceu a ideia de criar uma metodologia própria de ensino”, diz Kossoski, que retornou ao Brasil e decidiu, nos anos 90, mudar-se para Maceió.
Franquia
Contrário ao ensino de inglês em escolas físicas, mas ciente de que os professores particulares em geral não possuíam a metodologia necessária para atender a necessidade dos estudantes, criou seu próprio modelo de ensino já morando na região nordeste.
“Dois meses após iniciar meu próprio negócio não tinha mais horário para atender ninguém. Passei a treinar professores e a amadurecer a ideia de criar uma franquia, que começou a ser formatada em 2011. Nossa estrutura é muito mais enxuta do que o de um modelo de escolas físicas. Nossos professores vão onde o aluno está, mas possuem metodologia. O estudante tem material próprio e enxerga sua evolução ao longo dos níveis”, explica.
Negócio
A Top English atua no modelo de micro-franquias. Para começar a atuar no ramo não é necessário falar inglês de forma fluente. Em muitos casos, no entanto, o próprio professor é o proprietário do negócio. O investimento total é de R$ 30 mil. Não é preciso um local físico para atuar.
O modelo consiste em treinar professores e oferecer material pedagógico de qualidade para que o franqueado obtenha sucesso na busca por alunos que querem aprender inglês, mas não podem cursar o idioma em escolas físicas. O segredo está em unir a garantia de uma escola física à flexibilidade de um professor particular.
“Nossa taxa de fidelização do aluno em 2015 foi de 92%. É uma prova de que o modelo funciona. A média de mercado está pouco acima dos 50%. O grande diferencial do negócio está no material pedagógico e na metodologia”, lembra Dilson, que já possui franqueados que comandam equipes com mais de oito professores.
Ficha técnica
Capital inicial: R$ 30.000,00
Capital de giro: R$ 6.000,00
Taxa de franquia: R$ 20.000,00
Tipo de negócio: escola itinerante de inglês
Ano de fundação: 1997
Ano de fundação no franchising: 2011
Número de unidades próprias: 1
Número de unidades franqueadas: 5
Área média para instalação: não há
Prazo médio para retorno: 12 a 18 meses
Royalties: Flexível (mínimo R$ 1.200,00 mensais)
Taxa de publicidade: R$ 300,00 fixo
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