O mercado brasileiro de franquias está em franca expansão. Conforme dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento pode chegar a R$ 27 bilhões no segundo trimestre de 2014. O franchising é uma oportunidade para que empreendedores estejam à frente do próprio negócio e com grandes probabilidades de sucesso, pois uma franquia já tem marca consolidada.
Ao adquirir uma unidade, o franqueado precisa ter o cuidado de manter a proposta, já que, qualquer mudança de postura, prejudica a imagem da marca, gerando uma queda na qualidade do atendimento e demanda pelo serviço. “O principal benefício para quem escolhe investir nesse negócio é iniciar um empreendimento com infraestrutura definida, marca reconhecida, tecnologia estabelecida e metodologias já consolidadas. A exigência em manter a padronização da franquia é fundamental para um bom resultado”, explica a superintendente geral da rede de franquias de idiomas Number One, Thelma Lawton.
Investir em uma franquia é uma opção cada vez mais acessível para quem quer mudar de área profissional, ou mesmo aumentar a renda. A expectativa para este ano é que o mercado cresça 10% em faturamento, 8% em novas redes e 9% em novas unidades, de acordo com dados da ABF. A obtenção de bons resultados requer um modelo que estabeleça a arquitetura do empreendimento até as questões mais burocráticas, como material impresso, propagandas e serviços. O suporte para auxiliar nas operações é igualmente importante.
Deixar de seguir o padrão pode significar perder qualidade, fator responsável pelo fechamento de muitas franquias. “Todo o processo deve ser respaldado em um bom relacionamento com os franqueados, preservando alguns princípios, como comunicação clara, objetiva e, principalmente, constante para o negócio funcionar corretamente”, explica Thelma.
É importante o franqueador monitorar o padrão da empresa, atualizando diretrizes sempre que necessário. “Estabelecemos um relacionamento adequado, promovendo convenções anuais para troca de experiências. Manter o padrão não significa ser autoritário e contrário a mudanças. Acreditamos que escutar e dialogar continuam sendo o melhor caminho”, afirma Thelma.