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Rede de livrarias Nobel terá sua primeira loja em Bogotá, na Colômbia

A rede de livrarias prevê chegar a 100 lojas em dez anos na Colômbia

Rede de livrarias Nobel terá sua primeira loja em Bogotá, na Colômbia
Sua Franquia Publicado em 22 de Julho de 2009 às, 17h28. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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A rede de livraria Nobel fechou o primeiro contrato para expandir sua atuação pelos países da América do Sul. A cidade escolhida foi Bogotá, na Colômbia, e a previsão é que as operações comecem no próximo ano.  "A Colômbia tem potencial. As poucas redes de livrarias que existem estão concentradas apenas nas grandes cidades. Os modelos das concorrentes são antigos e há muitos pólos econômicos regionais a serem desenvolvidos", afirmou Sérgio Milano Benclowicz, diretor da Nobel.

Com franquias no México, Espanha, Portugal e em Angola, a direção da rede de livrarias prevê que, com esse contrato, consiga chegar a 100 lojas em dez anos na Colômbia. A Argentina é o próximo país na fila.

O master franqueado será responsável por montar a loja e expandir a rede pelo país por meio da venda de novas franquias para outros empreendedores. Além disso, o empresário Manuel Barragan, que iniciará as operações colombianas, deve pagar os royalties e a taxa de franquia, cujos valores o diretor da Nobel não quis revelar.

"Nesta expansão internacional, gostaríamos de ter uma franquia por país. A partir dela, o franqueado master deve comercializar outras franquias. Ele tem que se focar em espalhar a marca e não ficar preso às lojas", disse Benclowicz, explicando que a primeira Nobel da Colômbia servirá como piloto.

Segundo o diretor, agora é um bom momento para a expansão pelo continente, dado que o setor não parece prejudicado pela crise e ainda é pouco desenvolvido nos mercados da região. "Quanto antes entrarmos nos mercados mais atrasados, melhor", disse.

"A expansão para outros países faz parte de um investimento futuro. A nossa visão estratégica é nos tornarmos uma rede globalizada e atraente para os editores globalizados", afirmou o executivo, sem detalhar quanto pretende ganhar com a entrada na América do Sul.

Com uma média de crescimento de 8% no faturamento e de 15% no número de lojas por ano, a Nobel prevê abrir 600 lojas em toda a América Latina em dez anos. "Vamos entrar na Argentina no ano que vem. Só não encontramos o parceiro certo ainda", garante Benclowicz. No Brasil, a rede conta com 190 lojas abertas e 205 contratos de franquias fechados. A rede é a quarta maior livraria do setor, com faturamento de R$ 140 milhões no ano passado.

Além da expansão pela América Latina, a Nobel está investindo no desenvolvimento de livros da sua própria editora para diminuir a dependência de outras casas editoriais. "A perspectiva é de que a participação dos livros próprios chegue a 30% das vendas em cinco anos em nossas livrarias", afirmou Benclowicz.

No primeiro semestre deste ano, a editora Nobel apresentou crescimento de 30% no faturamento, frente ao mesmo período de 2008. Hoje, suas produções representam 10% das vendas das lojas da empresa.

O braço de editora da companhia existe desde a inauguração da Nobel, mas se baseava apenas em materiais técnicos. Ao mudar a estratégia e começar a segmentar os temas dos livros, a editora passou a produzi-los com marcas específicas, como a Zastrás, que engloba os infantis, e com o selo da própria Nobel, com livros de literatura clássica.

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