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Casa do Notebook amplia rede com foco em assistência técnica

Casa do Notebook amplia rede com foco em assistência técnica
Sua Franquia Publicado em 28 de Novembro de 2012 às, 11h48. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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A rede de franquias Casa do Notebook começou em 1988 com o nome Alphaville Informática. Passou a usar a marca fantasia pelo qual é reconhecida quatro anos depois, quando o termo "notebook" ainda mal era conhecido. De lá para cá, a marca passou a trabalhar com venda e serviços voltados a produtos de informática em geral. Hoje, conta com 45 unidades, das quais 41 são franqueadas.

O produto pelo qual a rede tem fama não é o foco da marca hoje. As vendas correspondem a 60% do faturamento da empresa, sendo a maior parte relativa a acessórios e peças. Os 40% restantes são provenientes da assistência técnica, que passou a ser um dos principais atrativos da empresa frente à concorrência de grandes redes de comércio de eletrônicos e supermercados.

"O serviço é bem mais rentável, porque não exige custo de mercadoria. É o que faz a rentabilidade das nossas lojas", diz Paulo Castanho, diretor comercial e fundador da Casa do Notebook. A rede atende também às empresas, oferecendo produtos e assistência. "Não é só uma loja. Somos uma empresa de informática", afirma.

A Casa do Notebook também vende produtos e presta serviços de tecnologia que vão além dos computadores, como smartphones e tablets. "Hoje em dia, misturou tudo. O que vier na área de tecnologia, estamos de olho."

Rede de franquias
Paulo abriu outras unidades da Casa do Notebook na capital e no interior de São Paulo. Em 2007, deu início a um projeto de expansão a partir de um sistema de licenciamento de marca. Ao atingir 20 unidades, três anos depois, o projeto foi modificado para o modelo de franchising.

Apesar da pouca divulgação, o diretor afirma que a marca atrai muitos interessados em franquia. "No início, tivemos uma média de quase uma loja por mês." Segundo ele, o atendimento pessoal e o formato menor da loja conquistam muitos clientes.

O contrato de franquia exige uma padronização mínima de produtos e serviços prestados, mas há liberdade para o franqueador adaptá-los ao mercado local. "A franquia é muito boa porque você pode administrar como bem entender. A única preocupação dele é com a marca. Como eu sou usuário, tenho que cuidar bem", conta Arnaldo Vernissi, proprietário da unidade de Campinas (SP) desde 2009. "Eles indicam os fornecedores, mas tenho liberdade de escolher outros. Essa é a vantagem. Tenho muitos distribuidores aqui, o que traz economia no frete", diz.

Expansão
Desde o início do ano, já foram fechados negócios com 11 novas franquias. O projeto inicial era terminar o ano com 50 unidades, pensando em ampliar a distribuição da rede, que se concentra principalmente no Sudeste e Norte. Paulo diz, no entanto, que não sabe se a meta será alcançada. "Com certeza, não é mercado que falta", afirma. "O que prejudica um pouco a nossa empresa é a falta de verba. Somos uma empresa pequena ainda."

Arnaldo acredita, no entanto, que o mercado não está em seu melhor momento. "Sempre existe possibilidade de adquirir outra franquia. Mas não estou pensando nisso agora porque é um mercado que tem uma sazonalidade muito grande. Os preços dos notebooks têm baixado bastante e o valor dos serviços tem que estar adequado a essa realidade. Não adianta ampliar se o local está um pouco saturado", opina.

A marca pretende expandir a rede de franquias para 300 unidades nos próximos cinco anos. Parte dos planos inclui realizar importações diretamente pelo franqueador, revendendo esses produtos para as lojas.

Franquia em números
Setor: informática
Resumo do negócio: venda e assistência técnica de produtos de informática
Número de unidades: 45
Unidades próprias: 4
Unidades franqueadas: 41
Faturamento mensal médio: entre R$ 30 mil e 35 mil
Taxa de franquia: entre R$ 35 mil e 60 mil, de acordo com o tamanho da cidade; Grande São Paulo: R$ 70 mil; São Paulo: R$ 90 mil
Taxa de propaganda: inclusa na taxa de royalties
Taxa de royalties: de R$ 1.440 a R$ 2.880 mensais, dependendo do tamanho
Principais concorrentes: pequenas lojas de atendimento técnico

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