Eu acredito demais no poder transformador da educação. Como se realizar pessoal e profissionalmente? Para mim, educação é a palavra-chave. Ela é capaz de transformar a vida das pessoas. E é por isso que tenho a educação como missão de vida.
Com a educação, podemos pensar em um futuro melhor – para nós, para quem amamos, para todos. Afinal, a educação é um direito fundamental previsto na nossa Constituição. Eu não consigo visualizar uma mudança positiva sem associar com a educação. É com ela que aprendemos novos conhecimentos que nos fazem sair do lugar para construir o futuro.
Competências socioemocionais
Quando penso em educação, vou além do que aprendemos na escola, nas matérias que fazem parte da grade curricular. Defendo uma formação que capacite as pessoas a pensarem de forma criativa, desenvolverem flexibilidade cognitiva e competências socioemocionais.
Hoje em dia, com tantas novidades tecnológicas, precisamos ser cada vez mais capazes de lidar com essa realidade. Precisamos entender que não estamos competindo com máquinas, mas que devemos estar alinhados com elas para chegar a soluções dos problemas enfrentados pela sociedade atualmente.
Incentivar a curiosidade das pessoas, para mim, é fundamental, assim como estimular as competências. Precisamos pensar e ensinar os outros a pensarem globalmente, para que a gente consiga contribuir na transformação do mundo.
Pandemia X Educação
Ao se falar em educação, é impossível não trazer à tona o impacto que a pandemia vem trazendo nesse meio, ainda mais aqui no Brasil. Vejo que um dos reflexos pode levar ao investimento em aulas que conversem de maneira mais direta com os estudantes, colocando-os no centro do processo de ensino.
Aqui, volto a ressaltar a importância em se aliar à tecnologia. Ela está sendo peça-chave nessa transição em que a educação foi submetida às pressas, quase que compulsoriamente. A pandemia impôs uma mudança no processo educacional. Não houve escolha: os professores precisaram interagir com a tecnologia para seguir ensinando, o planejamento pedagógico precisou ser adaptado.
Não só os professores foram afetados, os alunos e os pais também. E nesse momento ficam tão mais claros a necessidade e os benefícios de um ensino mais personalizado e mais dinâmico, que leve em conta a educação socioemocional.
As aulas online levaram as famílias para dentro das salas de aula, um acompanhamento mais de perto tornou-se ainda mais necessário para promover o engajamento dos alunos nesse novo momento da educação. Vejo aí uma aproximação entre pais e filhos, começando na sala de estar que virou sala de aula. Acredito que todos saem ganhando nesse novo processo de adaptação.
Vamos refletir juntos sobre educação e como e criar formas de promover o ensino socioemocional para a transformação da nossa realidade.
*Patricia Gamba é Sócia-fundadora e Diretora comercial do Grupo Super Cérebro.
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