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Mães empreendedoras ou empreendedoras mães?

Mães empreendedoras ou empreendedoras mães?
Sua Franquia Publicado em 10 de Maio de 2013 às, 14h58. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Algumas começaram a empreender ao perceber que o método fez a diferença na vida dos filhos, outras começaram a empreender por um empurrãozinho da própria mãe, outras ajudaram a expandir o negócio e algumas já têm até netos estudando no Kumon. Esses são alguns casos de mães e filhas que fazem a história do Kumon, maior rede de franquias de educação reconhecida pelo método de estudo individualizado que desenvolve alunos autodidatas. 

Conheça abaixo a história de algumas mães que empreenderam sem deixar de lado o sonho da maternidade e, juntas com as filhas, prosperam na vida e na profissão.

Uma solução e dois ganhos: ensinar matemática à filha e abrir um negócio 
Imagina-se que a filha de uma professora de matemática se sairá muito bem com uma das disciplinas mais temidas pelos alunos. Engano! A professora de matemática, Thereza Vasconi, 54, teve dificuldade em ensinar justamente a matéria da qual era professora. Diante disso, Thereza buscou uma forma de ajudar a filha a lidar melhor com os números e encontrou o Kumon. O resultado veio logo, em pouco tempo estudando pelo método, a filha Juliana já mostrava os primeiros avanços na disciplina. Assim, uma nova história começava na vida de Thereza e Juliana: a partir do resultado eficaz do método, a mãe decidiu ter sua própria unidade do Kumon.

Mas o envolvimento da filha com o Kumon não ficou restrito ao de aluna. Alguns anos após a abertura da unidade, Thereza sentiu a necessidade de expandir a atuação da unidade e convidou a filha, Juliana Vasconi, formada em inglês e estudante de Relações Internacionais para ser seu braço direito na unidade. Com o desafio aceito, abriram o curso de inglês na unidade e juntas puderam realizar a expansão. Juliana, hoje com 24 anos, faz especialização na FGV e é sua principal auxiliar na unidade.  “A Juliana só trouxe benefícios para a empresa, suprindo a necessidade de ensinar uma nova língua, já que ela é fluente e pôde ser auxiliar da disciplina. Mas ela foi além, dedicou-se e conquistou seu espaço no negócio. Ela trouxe mais confiança e energia. Nossa parceria resultou no salto que demos no número de alunos, crescemos quase 500%”, conta orgulhosa Thereza, ao falar da filha e do negócio.

Empreendedorismo de mãe para filha
Aposentadoria não foi sinônimo de descanso para a professora universitária Maria Delvina, de Salvador (BA). Quando Maria se aposentou, não quis deixar de lado o ensino de matemática. Identificou a oportunidade e empreendeu. Passados alguns anos, viu que a filha, também professora, poderia seguir o caminho e, ao identificar a possibilidade dela ter sua própria unidade, rapidamente a comunicou. “Minha mãe abraçou o Kumon e me levou ao empreendedorismo, mas, hoje, eu que a influencio. Tudo que faço na minha unidade, compartilho com ela. Inclusive, fizemos a expansão da unidade dela”, lembra Maria Cecília Fonseca, 38.

Mais que um negócio, uma parceria de vida
A história de superação da Nanami Tada, 69, inspirou a filha na vida e nos negócios. Apesar de ter nascido no Brasil, ela foi criada no Japão e já com dez anos de idade, ao retornar ao Brasil, teve que aprender português. Dedicada, além das aulas, buscava ler muito livros e revistas para se familiarizar e ter fluência na língua. Apesar de ser apaixonada pelo português, formou-se em matemática e mostrou que a vocação era de fato para o ensino. Essa inspiração contagiou a filha, Karin Yuka Tada Uchima, que ainda com 15 anos se sentia motivada a ajudar a mãe.  “Sempre fui contra ela trabalhar porque era muito novinha. Depois quis que ela desenvolvesse uma carreira, independente, mas a vocação para ajudar a mudar a vida de crianças e jovens preponderou e, hoje, posso dizer que juntas podemos desenvolver muito mais,” diz Nanami.

A filha, hoje, com 36 anos e dois filhos (que estudam no Kumon) ressalta que o exemplo da mãe foi fundamental. “Desde os 15 anos já ajudava minha mãe, as crianças tinham empatia comigo. Cursei pedagogia, tive algumas experiências fora, mas o que eu realmente queria era atuar com minha mãe no Kumon. Eu a via motivada e feliz, queria também uma profissão em que eu pudesse me divertir. Uma completa a outra, com certeza. Ela é visionária, acelerada, tem uma mente aberta, enquanto eu procuro agir com mais tranquilidade, assim mantemos sempre o equilíbrio”, explica a filha.

Com mais de 35 anos de atuação somente no Brasil, a maior franquia de educação do Brasil, com 1.565 unidades, o Kumon acredita que as características de mãe, com certeza, contribuem para o desenvolvimento e a consolidação do negócio no Brasil.

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