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Microcamp busca investidores para os Estados Unidos e Norte do Brasil

Atualmente, a Microcamp, não possui nenhuma unidade nestes países

Microcamp busca investidores para  os Estados Unidos e Norte do Brasil
Sua Franquia Publicado em 07 de Junho de 2010 às, 15h05. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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A região Norte do Brasil e os Estados Unidos são os novos alvos da rede Microcamp para montar franquias de suas escolas de informática e idiomas a curto e médio prazo.   

No Norte, a Microcamp possui apenas uma escola, em Belém, no Pará, mas estudos de expansão feitos pela rede apontam que a cidade comporta mais unidades, assim como outros municípios da região. O foco são cidades com mais de 100 mil habitantes.

A Microcamp também busca parceiros interessados em investir nos Estados Unidos, onde inaugurou sua primeira unidade em janeiro deste ano. A escola está instalada em Pompano Beach, na Flórida, onde, a princípio, o público alvo são os brasileiros que moram ali e estão entre os 42% de latinos que vivem na cidade, que tem uma população estimada em pouco mais de 100 mil habitantes. A médio prazo, a proposta é atender também para a comunidade hispânica que vive ali; e por fim os americanos. 

A unidade iniciou suas atividades com os cursos de inglês ABC e duas opções na área de informática: o Dotnet, que reúne os principais módulos na área; e o Web Design para quem quer criar e administrar sites na internet e intranet. O curso de hardware (concerto e manutenção de computadores) será o próximo lançamento.  

O mais procurado é o de inglês, dada a dificuldade dos brasileiros com a língua inglesa. “Inglês para eles é uma questão de sobrevivência, e essa necessidade torna a procura grande”, justifica o diretor da unidade, Elvis Tuffi.

De acordo com o diretor - que já possui outros negócios da rede no Brasil - em apenas três meses, o número de alunos matriculados superou a um terço da meta prevista para este ano. “Já são 100 alunos matriculados e a maioria já conhecia a marca Microcamp devido às escolas de qualidade existentes no Brasil, o que tornou mais fácil a divulgação na região”.

O segundo passo é atender a comunidade hispânica da região. “São mexicanos, colombianos, cubanos que, ao contrário dos brasileiros, não pensam em retornar para seu país de origem. Precisam aprender inglês e informática para se qualificar e se colocar no mercado de trabalho de maneira formal”, explica Tuffi. Para atender esse público, o material didático e a coleção de livros dos cursos estão sendo adaptados.

A terceira etapa do empreendimento será focada nos americanos. A proposta é oferecer cursos de informática para os nativos. “Não existe curso livre de informática nos Estados Unidos. Nosso desafio será popularizar esses cursos naquele país e resgatar a Microcamp como empresa internacional”, planeja Elvis Tuffi.  

Internacionalização - No início dos anos 90, a Microcamp decidiu investir no mercado internacional e abriu unidades em países como Portugal, Espanha e Argentina, tornando-se uma das pioneiras a levar uma marca brasileira para o exterior, obtendo grande êxito. Atualmente, a Microcamp, não possui nenhuma unidade nestes países - devido a políticas internas - porém se prepara novamente para entrar no cenário externo a todo vapor: Os EUA foram os primeiros.  

Atualmente a rede tem 160 unidades espalhadas por todo o Brasil, onde atuam cerca de 3,5 mil funcionários e estudam mais de 120 mil alunos. Suas escolas já formaram mais de 1,5 milhão de alunos nos cursos de informática, inglês e espanhol.

O projeto de expansão para até o final de 2010, é de até 10% do total de escolas que existem atualmente, sendo que, até agosto, acontecerá a inauguração de sete unidades em todo o Brasil.

Linha de crédito
Para tornar a negociação mais rápida para os dois lados, a Microcamp, fechou parceria com o Bradesco, que prevê o auxílio na busca do perfil do franqueado padrão através da liberação de uma linha de crédito.

Segundo João Abbade, diretor de franquia da rede, a oficialização do negócio será mais segura para os dois lados. “A partir do momento que um potencial franqueado tiver seu perfil avaliado e aprovado, ele será encaminhado para a instituição financeira, que fará toda a negociação sobre o capital adequado a ser investido, podendo assim, liberar ou restringir o crédito solicitado”.

 

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