Com o fim da crise no país e a retomada da economia, o setor de franquias tende a manter o forte ritmo de expansão. É o que afirma Ricardo Bomeny, presidente da Associação Brasileira de Franchising (ABF). “Em 2009, a estimativa de crescimento para o setor de franquias é de 13%, sendo que a expectativa de expansão para os próximos três meses é de 5,1%, contra os 2,2% registrados entre janeiro e março”, afirma o executivo.
Mesmo durante o período de incertezas econômicas, o franchising conseguiu manter um bom desempenho. Dados da ABF mostram crescimento nos dois primeiros trimestres de 2009, em relação ao mesmo período do ano passado: 17,7% nos primeiros três meses e 12,7% no segundo trimestre. A entidade também espera um crescimento de 14,8% no terceiro trimestre deste ano sobre os mesmos meses de 2008. Além disso, as vendas de franquias dobraram entre janeiro e agosto de 2009, em comparação com o mesmo período do ano passado.
Um dos setores mais procurados pelos empreendedores, e que sofreu impacto positivo com a crise, é o de educação, com crescimento de 158%. É o caso do CNA, uma das principais redes de ensino de idiomas do país, que acaba de atingir a meta de 95 franquias vendidas em 2009, do total de 100 previstas no plano de expansão da rede para este ano. De acordo com o diretor de operações e expansão do CNA, Eduardo Murin, as turbulências econômicas representam uma vantagem para o franqueado do setor de ensino de idiomas. “Durante a crise, os profissionais refletem melhor sobre o uso do dinheiro e investem em capacitação, para manterem-se competitivos no mercado de trabalho, o que faz com que muitos procurem por uma escola de idiomas”, comenta o executivo.
Para se ter uma idéia da procura por cursos de línguas estrangeiras, desde setembro do ano passado, quando a crise foi anunciada, as escolas CNA de todo o país registraram um crescimento de 21% em 2009.
O caso do franqueado Adelir Mello, do CNA Santa Cruz, no Rio de Janeiro, ilustra bem o bom desempenho do setor. Há pouco mais de um ano, o empresário comprou esta unidade com 200 alunos e, hoje, a mesma escola possui 800 estudantes. “Com o empenho de toda a equipe da escola, principalmente os professores e divulgadores, além do suporte oferecido pela rede com a realização de treinamentos gratuitos para os colaboradores nas áreas de educação e vendas, conseguimos aumentar em 4 vezes o número de alunos da unidade”, conta Mello.
Outro franqueado que se deu bem durante a crise foi Robson Emilio da Silva, proprietário das Unidades CNA Interlagos e CNA Julio Buono, ambas na Grande São Paulo, com 785 e 1.000 alunos, respectivamente. “Este empresário é um exemplo de sucesso, pois ao assumir a direção da Unidade Interlagos imprimiu um ritmo acelerado de crescimento logo nos primeiros meses de sua atividade, independentemente do cenário de crise. Além disso, atingiu um índice de quase 100% de rematrícula na outra escola, prova de que não há crise que resista ao comprometimento, principalmente em nosso mercado”, afirma Eduardo.
Para os interessados em abrir uma franquia do CNA, a rede oferece uma oportunidade de ter o retorno do investimento, caso a unidade não obtenha lucro em dois anos. Trata-se do Risco Zero, apólice que garante ao franqueado a devolução do dinheiro aplicado na franquia, caso o lucro não apareça neste período. “Desde o lançamento do Risco Zero, em 2006, não recebemos um pedido de devolução de dinheiro”, afirma Murin.
O suporte ao franqueado também é fator decisivo para o sucesso da franquia. A cada dois anos, o CNA realiza grandes eventos, como o Encontro Nacional de Vendas e a Conferência de Ensino, que se intercalam e têm como objetivo, respectivamente, reunir divulgadores de todo o Brasil para reciclagem e motivação, atualização dos professores e coordenadores pedagógicos. Já os franqueados reúnem-se para conhecer o lançamento de novos produtos e estratégias, integração e troca de idéias, durante a Convenção anual.
Além disso, a rede disponibiliza o Centro de Treinamento CNA, que oferece cursos gratuitos para todos os colaboradores da escola, inclusive o franqueado, que também tem à sua disposição o Pró-Franqueado (Programa Excelência e Oportunidades), uma espécie de MBA interno, formatado exclusivamente para a gestão das unidades CNA. Para que todos os franqueados sejam beneficiados com os treinamentos, a rede promove cursos, palestras e workshops regionais por todo o país, que abrangem todas as áreas do negócio: de pedagogia a finanças.
A força da marca é outro atrativo para os novos franqueados. “Realizamos campanhas nacionais de publicidade durante todo o ano para contribuir com os nossos franqueados na captação de alunos”, revela Leonardo Cirino, diretor de marketing da rede. “Além disso, em 2009 renovamos pela 18ª. vez consecutiva o selo de excelência em franchising, concedido pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), o que reforça a credibilidade do CNA perante ao franqueado”, completa Cirino. Desde 2007, a rede representa os testes ELSA, utilizados por universidades e por algumas das principais empresas nacionais e multinacionais para avaliar o nível de inglês dos candidatos, com exclusividade em todo o território nacional.
O CNA também incentiva e oferece know-how para o franqueado para a realização de ações de responsabilidade social e campanhas atreladas a datas comemorativas e ações de relacionamento direto com o cliente.
Sobre
O CNA é uma das maiores redes de escolas de idiomas do país com 35 anos de experiência no ensino de inglês e espanhol. Atualmente com 480 unidades e meio milhão de alunos, a rede opera através do sistema de franchising em todo o território nacional. A metodologia avançada possibilita ao aluno fluência ao falar, ler, escrever e compreender o idioma naturalmente vivenciando situações do dia-a-dia. O CNA recebeu o Selo 5 Estrelas da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, além de ter sido um dos vencedores do Prêmio ABF-AFRAS Destaque Responsabilidade Social.