Jovens empreendedores enxergam o sistema de franchising como oportunidade
O Fisk é uma das opções, a rede possui 500 mil alunos distribuídos em mil escolas
Sua Franquia
Publicado em 29 de Outubro de 2009 às, 15h05. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.
As dúvidas na hora de abrir um negócio próprio estão sendo vencidas por um cenário econômico favorável e pela credibilidade repassada ao empreendedor por alguns modelos de negócios. A franquia - modelo em que o franqueador transfere tecnologia, marca, produtos e serviços ao franqueado - é um bom exemplo disso. "A vantagem desse tipo de negócio é investir em uma marca consolidada sem precisar inovar, assim, é preciso manter apenas a identidade" - comenta Christian Ambros - Diretor da Fundação R. H. Fisk - Centro de Ensino com mais de 50 anos de atuação no mercado.
Em meio a um período encoberto pela sombra da crise econômica, o setor de franquias experimentou um aquecimento representado tanto por jovens com perfil empreendedor como por profissionais que visualizaram no setor a oportunidade para uma recolocação no mercado de trabalho. Atualmente, mais de 12 mil Jovens com até 25 anos de idade são donos de franquias no Brasil. O número de empreendedores com esse perfil cresceu 17% em relação a 2008 e representa cerca de 16% entre os franqueados no país.
Entre as razões está a vontade de obter sucesso em um curto espaço de tempo aliado a segurança no investimento. Muitos optam pela franquia antes mesmo de formarem uma carreira e ganharem experiência profissional. A pesquisa relevou ainda que em 2009 o número de interessados em abrir uma franquia subiu para 50,5%.
Foi pensando nessas questões que Guilherme Dias Pires, de 25 anos e administrador de empresas, juntamente com seus irmãos (sócios), decidiu abrir uma franquia da Fisk: "optamos primeiramente por trabalhar com sistema de franquias porque acreditamos que em um mercado altamente competitivo como o de São Paulo, sair com uma marca forte e know-how seria um caminho mais fácil", revela Pires que é diretor comercial das unidades Perdizes e Sacomã, além de professor de inglês.
Ainda segundo Pires, buscar empresas que já se estruturaram no mercado é um passo importante para o sucesso do negócio. "Por mais experiência que o empreendedor tenha, as dúvidas aparecem em alguns momentos. Com suporte, uma marca reconhecida e um bom relacionamento com a empresa franqueadora, o franqueado pode atuar com mais segurança sem em um primeiro momento investir muito em divulgação", aconselha.
É importante que os jovens interessados pesquisem antes de encarar o desafio de abrir um negócio. Também é preciso possuir identificação com a marca e o segmento em que desejam ingressar. "Para uma pessoa que deseja investir em uma empresa é mais seguro o segmento de franquias. Por exemplo, em pleno ano de crise, conseguimos inaugurar uma unidade, resultado de dedicação tanto da nossa parte quando da empresa franqueadora, no nosso caso a Fisk".
No auge da crise no final de 2008, Selma Frazão (49 anos, administradora de empresas e há 28 anos bancária) e Ilana Moniz Almeida - 47 anos, publicitária e com 20 anos de carreira bancaria -, ambas Gerente Geral de Agência de uma mesma instituição financeira na qual trabalhavam há 10 anos, viram-se desempregadas.
Elas começaram a tentar uma recolocação no mercado, porém devido ao recesso de final de ano e as inúmeras fusões perceberam que as chances estavam reduzidas. Então, começaram a procurar oportunidades relacionadas a franquias. Após analisar, escolher a marca e o ramo de atividades, as empreendedoras foram em busca de consultoria junto ao SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas).
A partir daí, foram buscar informações sobre franquias, conhecimento do ramo de atividade, visitaram franqueados, estudaram planilhas de custos e a viabilidade do negócio. De acordo com Ilana Almeida, baseadas em informações prestadas pelo SEBRAE sobre a Fisk na ABF (Associação Brasileira de Franchising) e em pessoas que investiram com sucesso em franquias, as ex-bancárias escolheram a Fisk por ser uma marca forte e respeitada no mercado e abriram a unidade Anchieta no Rio de Janeiro.
"Optamos pelo ramo de educação por acreditar que tem sempre alguém querendo investir em si próprio ou no filho para aprimorar o conhecimento para uma boa colocação no mercado de trabalho", acredita.
Quando questionadas a respeito de como se sentiam sendo hoje diretoras da própria companhia, Ilana e Selma revelam que se sentem privilegiadas por estar usando o know-how adquirido ao longo da suas trajetórias profissionais em beneficio da sua própria empresa.
"A carga de responsabilidade apesar de maior é compensadora, pois sabemos onde queremos chegar", diz Ilana. "O melhor de tudo é poder gerar emprego, principalmente em ver pessoas que estavam longe do mercado de trabalho tendo oportunidade. Temos hoje cinco funcionários que dependem do nosso sucesso. Esperamos poder daqui a um ano, triplicar esse número" complementa Selma.
Sobre a Fisk
O Centro de Ensino Fisk possui 500 mil alunos distribuídos em mil escolas, sendo 31 próprias, utilizadas como modelos da aplicação de sua metodologia, 105 no exterior e 864 franqueadas. O grupo opera em seis países: Brasil, Argentina, Angola, Estados Unidos, Japão e Paraguai. Há mais de 50 anos a instituição vem aprimorando e inovando o ensino de idiomas, com cursos de inglês para adultos e crianças a partir dos quatro anos de idade e cursos de espanhol para um público acima dos 13 anos. Desde julho de 2008, oferece cursos de português para brasileiros e informática, operando como um centro de ensino e não apenas uma escola focada no aprendizado de línguas estrangeira.
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