O mundo mudou, as mulheres evoluíram, conquistaram novos espaços e estão progredindo cada vez mais no setor profissional, ocupando cargos antes só ocupados por homens e mostrando um impressionante lado empreendedor. Se por um lado tudo isso é importante e produtivo, por outro leva as mulheres a viverem o dilema de como administrar bem seu tempo, buscando equilibrar a vida profissional sem perder a dedicação à família.
De acordo com pesquisa da GEM - Global Entrepreneurship Monitor - a mulher brasileira é a sexta mais empreendedora do mundo, com taxa de 10.8%. São cerca de 6,44 milhões de mulheres com características arrojadas, dispostas a abrir um negócio próprio, o que confirma a igualdade de direitos e deveres e as atuais responsabilidades assumidas por elas.
No ramo de franquias é grande o número de empreendedoras que comandam suas vidas profissionais em paralelo ao papel de mãe e a Rede Kumon é um excelente exemplo disso, já que mais de 90% de seus franqueados são mulheres.
Mesmo com crianças pequenas, elas se mantêm firmes e são exemplos de como é possível ser independente sem abrir mão dos seus sonhos e objetivos. Com uma criança de seis anos de idade, Marília Dias se divide entre a administração da escola Kumon em Recife (Unidade Recife – Parnamirim) e a educação de seu filho. “Conheci a fundo o Kumon através dele, quando o matriculei aos três anos. Já trabalhava na área de educação há muito tempo e, vendo o desenvolvimento do meu filho, me interessei em saber mais sobre a franquia. Foi aí que decidi abrir meu próprio negócio e, com isso, encontrar meu espaço como profissional, sem deixar de ser mãe, já que acompanho a educação dele de perto”, conta ela.
A franqueada do Sônia Maria Rosa Grande, que tem sua unidade em Brasília (Kumon Sudoeste), também concilia a educação dos filhos com a administração do seu negócio. “Tenho dois filhos: uma menina, que já é advogada e concluinte do curso de Português do Kumon e um menino que possui um distúrbio de atenção. Ele tem uma inteligência acima da média, mas pouco trabalhada nas escolas, que não sabem lidar muito bem com este problema. No Kumon eu vejo efeitos concretos e o rendimento incrível que ele está tendo”, conta.
“Como percebi isso com meu filho, resolvi investir no meu lado profissional e abrir esta unidade, para poder ajudar outras crianças com a mesma síndrome e ter os mesmos maravilhosos resultados que tenho em casa. Tenho certeza que fiz a escolha certa para a minha independência, pois, além de tudo, tenho um excelente faturamento”, completa.
A história de Claudia Graziolli, da unidade Cursino – Ribeiro Lacerda, em São Paulo também é um exemplo. “Além de ser mãe e dona da minha escola, também sou estudante, pois estou fazendo mestrado. Posso dizer que a minha vida é uma loucura! Tenho duas filhas de 13 e 17 anos e ambas fazem Kumon. Por isso, posso conviver mais com elas, fazer parte da sua rotina e interferir na sua educação. É ótimo conviver mais com elas do que se eu trabalhasse em uma empresa onde não poderia vê-las, por isso, foi tão importante a decisão de investir em minha unidade”, diz.
Como se vê, as características empreendedoras das brasileiras, além do excelente retorno profissional, auxiliam na vida prática e na tarefa de ser mãe. Talvez o sexto sentido feminino seja a grande arma utilizada para a conquista do sucesso.