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Plataforma de assinaturas de produtos Apple quer faturar R$ 100 milhões este ano

Em entrevista ao Sua Franquia, o CEO da allu falou do modelo de negócio e das perspectivas para este ano. Confira!

Plataforma de assinaturas de produtos Apple quer faturar R$ 100 milhões este ano
Flávia Denone Publicado em 26 de Maio de 2023 às, 08h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Clubes de assinatura estão em alta no País. A facilidade e a possibilidade de ter acesso a produtos e serviços com valores bem abaixo que o usual são os atrativos desse nicho de mercado que, anualmente, movimenta mais de R$ 1 bilhão, conforme estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

É nesse mercado promissor que atua a allu, uma marca que se posiciona como uma plataforma de assinatura de produtos Apple, tendo como foco proporcionar acessibilidade, atendimento diferenciado e muita comodidade ao seu consumidor.

O CEO e fundador da allu Cadu Guerra, conversou com a Sua Franquia e contou tudo sobre a operação e as perspectivas deste mercado no Brasil. Acompanhe a entrevista na íntegra.

CEO e fundador da allu Cadu Guerra

Como a allu foi fundada?

Cadu Guerra: A allu foi fundada em 2016 por mim, Cadu Guerra, e por Pedro Sant’Anna como um marketplace para aluguel pontual de praticamente qualquer coisa. A ideia sempre foi que, para você utilizar algo, você não precisa comprar, afinal, você não precisa de uma furadeira, mas sim um buraco na parede, certo? No início era alugado de tudo no site: barracas, drones, videogames, câmeras e várias outras coisas.

Por que optar por uma plataforma de assinatura ao invés de uma operação de varejo?

Cadu Guerra: Acreditamos na economia circular, em que para ter algo você não precisa comprar. Através de uma assinatura você consegue economizar e ainda ter uma experiência muito melhor devido à camada de serviços que acompanha a assinatura.

Além disso, como modelo de negócios, enxergamos ser algo muito mais sustentável que o varejo, por ter margens maiores e uma rentabilidade muito maior dos ativos. Além disso, operações de varejo existem aos montes, um negócio como a allu não existe no Brasil. A forma com que o brasileiro consome eletrônicos vai mudar e a allu será líder nessa revolução.

Quanto foi investido no início da operação?

Cadu Guerra: No início a operação começou a rodar com pouco dinheiro. Mas, atualmente, muitos milhões de reais já foram investidos na operação.

 Quantos aparelhos e produtos têm disponíveis?

Cadu Guerra: Atualmente, nosso carro chefe é a assinatura de iPhones. Temos todos os modelos, do 11 ao 14 Pro Max. Claro que vai depender da disponibilidade de estoque. Pretendemos ampliar nosso catálogo de eletrônicos ainda em 2023, com o surgimento de novas assinaturas.

 Como funciona o modelo de assinatura proposto pela marca?

Cadu Guerra: O cliente assina um celular por 12 meses e paga menos da metade do valor deste aparelho no varejo. Além de receber o modelo escolhido, o cliente ainda recebe proteção contra danos, roubo e furto qualificado, capinha, película, carregador — que nem a Apple manda mais — e até balinha para adoçar seu dia, além de um atendimento humano e personalizado para ajudar o assinante a resolver qualquer situação que pode surgir ao longo do uso do celular.

Após os 12 meses da assinatura, o cliente pode optar por renovar a assinatura do mesmo aparelho, fazer um upgrade para um mais novo ou devolver seu celular assinado sem custo — apesar de que muito pouca gente opta por devolver o celular.

A allu tem concorrentes diretos? Como se diferencia para atrair o consumidor?

Cadu Guerra: Praticamente não existem concorrentes diretos. Existem empresas bem menores com o mesmo modelo de negócio e programas de compra facilitada de aparelhos, principalmente atrelados a bancos.

Mesmo com essas alternativas, a Allu possui preços melhores, uma aprovação mais inclusiva de quem consegue assinar, devido ao nosso algoritmo proprietário de análise de risco e nossa capacidade de recuperação de ativos, além da experiência do cliente, que é a melhor do Brasil no segmento (temos NPS e nota no Reclame Aqui altíssimos).

Qual o plano mais escolhido pelos consumidores?

Cadu Guerra: Hoje o iPhone com a maior demanda do nosso catálogo é o iPhone 13 128 gb.

Como funciona em caso de quebra, perda ou roubo do aparelho?

Cadu Guerra: A assinatura da allu possui allu.shield e allu.care, que são as nossas proteções contra furto qualificado, roubo e dano. Em casos de roubo e furto qualificado, o assinante entra em contato com o suporte, envia o Boletim de Ocorrência e segue o passo a passo indicado. Estando tudo de acordo com nosso Termo de Uso, ele paga uma taxa de ativação no valor de 25% da assinatura e recebe outro celular em casa, do mesmo modelo do aparelho original, para continuar normalmente sua assinatura.

 Em caso de danos, exceto por líquido, ele envia o aparelho a ser consertado para a Allu, enviamos para ele um celular reserva para que ele não fique sem apareljo, ele paga uma taxa de ativação de 25% do valor do conserto (a Allu subsidia 75% do reparo), consertamos o aparelho no nosso laboratório de recondicionamento interno e, com o problema resolvido, enviamos o aparelho consertado para o assinante e ele nos devolve o aparelho reserva.

Quantos clientes ativos hoje no clube de assinaturas?

Cadu Guerra: Estamos com mais de 12.000 clientes ativos.

Quantos clientes ativos pretende ter até o final do ano?

Cadu Guerra: Teremos 40.000 clientes ativos até o final do ano.

Qual a perspectiva de faturamento da marca?

Cadu Guerra: A nossa estimativa é de faturar mais de R$100 milhões em 2023.

Quais os próximos passos para expandir o modelo de negócio de allu?

Cadu Guerra: Temos dois próximos passos para a expansão. O primeiro é o aumento do catálogo, ou seja, oferecer outras assinaturas além do iPhone. O segundo é uma iniciativa que chamamos de allu.pay, em que vamos passar a oferecer o modelo de assinatura dentro dos varejistas, tanto no e-commerce, quanto em lojas físicas.

Já temos negociações avançadas com vários varejistas e devemos iniciar essas operações nos próximos meses. Conseguimos comprovar a tese de que as pessoas querem assinar eletrônicos e agora está na hora de iniciarmos a expansão.

 

*Por Flávia Milhassi Denone

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