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Franquias apostam em empreendedores “de primeira viagem”

Quem não quer “demitir” o patrão e ter o seu próprio negócio?

Franquias apostam em empreendedores “de primeira viagem”
Sua Franquia Publicado em 27 de Janeiro de 2019 às, 10h05. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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A resposta para a pergunta leva a um modelo de negócio: as franquias, que possuem um formato seguro pelo fato de suas operações já terem sido testadas e homologadas pelo franqueador, que dá todo o suporte.

Foi pensando assim que seis empreendedores de cantos distintos do país decidiram comprar quatro operações da franquia Paper Pão, franquia de publicidade em sacos de pão, para trabalhar em seus respectivos munícipios. Jayson Giornado (Pirassununga-SP), 43 anos; Allan Rafael (Pará de Minas-MG), 29 anos; Ciel Oliveira (Volta Redonda-RJ), 27 anos; Alan Henrique (Telêmaco Borba-PR), 26 anos; Cleison Rodrigues (Imperatriz-MA), 37 anos; Gustavo Murilo (Sorocaba-SP); 20 anos; e Douglas Mendes (Guarulhos-SP), 22 anos possuem diferentes motivos em terem obtido uma franquia, enquanto o primeiro decidiu por motivos pessoais sair do mercado de trabalho e montar um negócio próprio, o segundo optou pela Paper Pão, pois deseja uma renda extra, por exemplo.

Mas, apesar da distância, o que une todos é o desejo de empreender e o desafio de ser, na maioria dos casos, empreendedor pela primeira vez, como Gustavo, que define o momento de sua vida como “desafiador” e de muita labuta: “trabalho na área financeira há quase 7 anos, então venho conciliando os dois trabalhos, reservando o período noturno para fazer as abordagens aos clientes. Devido a esse tipo de propaganda ainda ser novidade, apostei em fazer primeiramente a apresentação da franquia e do trabalho que realizamos e posteriormente as abordagens terão seu foco voltado para vendas. O dia a dia em si é bem interativo. Gosto de conversar com as pessoas e fazer parcerias”.

Também há caso de quem pensou em investir em franquias para se desafiar, como o Ciel: “Escolhi uma franquia, primeiramente para sair da zona de conforto que era meu antigo emprego, para me desafiar com algo novo e que, ao mesmo tempo, me trouxesse felicidade e consequentemente retorno financeiro. As franquias se mostraram ser um bom investimento, já que temos todo o suporte da franqueadora, que dá o auxílio necessário ao franqueado, facilitando para quem é um novo empreendedor entrar nesse mercado com mais clareza e confiança”.

Por traz do retorno em conseguir novos franqueados estão ações organizadas de marketing em comunicação, a Paper Pão, por exemplo, aposta também nos fatores externos que auxiliam o sucesso da operação: “Estamos em um momento favorável para quem deseja apostar em nossa franquia:  a retomada da economia, a mudança de governo e o aumento da confiança do consumidor, associados ao maior otimismo do empresário em investir no marketing de seus negócios. São fatores externos que têm mostrado boas perspectivas de futuro.", afirma Daniel Costa, fundador da Paper Pão.

Microfranquia é uma opção

A Paper Pão agrega a publicidade a um espaço de economia criativa e colaborativa no qual várias marcas, em especial, pequenas e microempresas, podem se unir para colocar em circulação propagandas geolocalizadas em um meio de alta circulação e que entra na casa das pessoas. "É uma excelente estratégia para promover o marketing de vizinhança", explica Costa.

A ideia surgiu, de acordo com Daniel, com o objetivo de possibilitar que pequenas e microempresas competissem com “tubarões” do mercado utilizando a economia criativa e o modelo “ganha-ganha”, no qual toda a cadeia produtiva é beneficiada pela existência do serviço.

"A Paper Pão emprega, atualmente, cerca de 200 pessoas de forma direta e indireta. Em 2019, nossa meta é abrir mais 65 unidades", explica.

A operação da franquia é simples: o franqueado lucra com a venda dos espaços publicitários, chamados de módulos, que são do tamanho aproximado a de um cartão de visitas. Cada saquinho pode conter até anunciantes diferentes. Os anúncios são veiculados por edição, também chamada de tiragem, contendo a partir de 10 mil exemplares cada.

Já o franqueador cuida de todo o processo de diagramação e, até mesmo, de elaboração da peça publicitária, caso seja necessário. Já as padarias são parceiras no negócio e, por isso, não pagam nada para receberem os sacos.

Além de unir diversos conceitos, a Paper Pão também focou em produzir bem-estar para o consumidor final, aquele que acorda cedinho para comprar pão, pois as embalagens aguentam até cinco quilos, são coloridas, possuem tinta e papel atóxicos, recicláveis e totalmente biodegradáveis, e contam com aprovação da Anvisa.

O perfil de franqueado que a marca procura abarca desde pessoas que desejam ter uma segunda fonte de renda até as que querem fazer da franquia a sua principal fonte, mas o que todos devem ter em comum é a identificação com a área comercial. Daniel explica que as pequenas e nano franquias são seguras para empreender, no entanto, como todo negócio, precisam de dedicação.

“São opções interessantes para quem quer ter o próprio negócio, devido ao baixo custo, suporte técnico, know-how, modelo testado e lucratividade em um curto período. Mas sempre digo que franquia não é promessa de dinheiro fácil. Se o empreendedor quer obter sucesso, a dedicação deve ser total”, afirma o fundador e diretor de expansão da Paper Pão.

Raio-X do Paper Pão:

– Investimento inicial: a partir de 5.200 reais (inclui taxa de franquia e kit inicial, o franqueado pode trabalhar em casa)

– Faturamento bruto mensal estimado: 8.000 a 15 mil reais

– Lucro líquido estimado: até 42% do faturamento

– Retorno do investimento: estimados de 6 a 18 meses 

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Saiba mais: Como abrir uma franquia 

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