Google cria app de pagamento que que não requer uso das mãos: Aplicativo usa comandos de voz para realizar pagamentos via dispositivos móveis
O Google está finalizando um teste piloto de seu aplicativo de pagamento móvel Hands Free (sem uso das mãos) em 8 de fevereiro, cerca de 11 meses depois de começar. "Nós vamos concentrar nossos esforços em trazer o melhor da tecnologia Hands Free para um público mais amplo." A empresa não ofereceu nenhuma especificidade relacionada a essa promessa.
Disponível sob a forma de um aplicativo para os dispositivos móveis do Google Android e Apple iOS, o Hands Free depende de WiFi, Bluetooth e serviços de localização para ajudar a conectar usuários a varejistas participantes, permitindo que eles concluam as compras apenas dizendo a frase "I'll pay with Google." Os funcionários do Google Checkout confirmam as identidades dos usuários com base em uma foto enviada para o aplicativo antes que a transação seja concluída.
Isso parecia uma experiência muito interessante do Google, em um momento em que as empresas estão explorando diferentes métodos de pagamento via celular no check-out. Tem havido muita confusão sobre se devemos tocar, acenar ou apenas dizer como queremos pagar.
O Alibaba ainda falou sobre como permitir que os usuários de realidade virtual paguem com um aceno de cabeça. Os experimentos estão chegando ao ponto em que alguma empresa eventualmente pode anunciar um teste de pagamento por encolher de ombros.
Mas Hands Free também foi um pouco desconcertante, já que o Google nunca tentou associar sua tecnologia de pagamento à sua própria plataforma Android Pay (Por que não dizer, "Vou pagar com o Android?").
O Google não afirmou que o Hands Free mostrou quaisquer deficiências durante o teste. Usar o telefone em um terminal de pagamento é um ato que, pelo menos, tem alguma ligação com a tradição de trocar dinheiro por bens, mas durante a nossa transição para uma era de tudo automatizado, podemos precisar de um pouco mais de tempo para nos acostumar com coisas como pagamento por voz. Será que conseguimos?
