As mulheres já representam cerca de 40% do total de franqueados e corretores da RE/MAX, rede de imobiliárias que atua no Brasil e do mundo. “Isto mostra a força empreendedora das mulheres e sua habilidade em atuar no negócio imobiliário, que exige técnica, conhecimento e flexibilidade, características que o público feminino têm de sobra”, comenta Renato Teixeira, presidente da empresa, que possui mais de 200 unidades franqueadas em operação em todo o Brasil.
Às vésperas de 8 de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, um levantamento da Rizzo Franchise, empresa de pesquisas sobre o franchising, revela que existem mais de 65 mil mulheres no comando de franquias, o que representa 48% de todos os franqueados brasileiros, sendo que só em 2013, 500 mil mulheres se candidataram à compra de uma franquia. Ainda segundo o levantamento, o faturamento das franquias operadas por mulheres é 34% maior do que nos negócios operados por homens.
Na maior rede de franquias imobiliárias do Brasil e do mundo, homens e mulheres têm ótimos resultados independentemente do gênero a que pertencem, mas é visível que a presença feminina interfere diretamente na conquista dos resultados.
Lilia Arjones, proprietária da RE/MAX Morar Bem, de Salvador (BA), é um ótimo exemplo da força empreendedora feminina na rede. “Atuei no ramo bancário durante 30 anos e, apesar de ter sido muito bem sucedida, optei por ter um empreendimento próprio e escolhi a RE/MAX pela história de superação dos seus fundadores”, disse.
Aliás, foram a trajetória de mais de 40 anos da rede e a filosofia do negócio os pontos que mais a atraíram. Formada em Administração e contabilizando no currículo dois MBAs, ela ingressou na área imobiliária disposta a aprender e não hesitou em se inscrever no TTI ( curso Técnico em Transações Imobiliárias) justamente para conhecer como funciona uma consultoria imobiliária.
“Também participo de todos os cursos da Universidade RE/MAX, cujo conteúdo tem sido fundamental para a minha formação e dos meus corretores”, disse ela, que aposta no modelo da empresa de ter foco no setor de imóveis usados e no compartilhamento de imóveis em rede.
“Ao captar um imóvel e cadastrá-lo no sistema, o corretor permite a outro profissional da rede vender o imóvel, dividindo a comissão. Esta é uma mudança de padrão do mercado imobiliário brasileiro, mas é certamente um modelo que dá resultados já que todos ganham”, conclui.