Franquias de joalherias: prata é alternativa para setor se reinventar na crise. Conheça as principais franquias do ramo que fatura cerca de R$600 milhões ao ano
O mercado de joalherias se mostra confiante na crise, mesmo sendo um “artigo de luxo”. São cerca de três mil empresas do segmento em atividade no país, que faturam aproximadamente R$ 600 milhões ao ano. Porém, a demanda dos consumidores por novos materiais tem aumentado e os designers passaram a oferecer inovações.
Entre as opções como matéria-prima para a confecção de joias também está a prata, que está sendo cada vez mais valorizada por grandes marcas. A professora Camila Rossi, coordenadora do curso Design de Joias: Luxo, Arte e Moda, nova pós-graduação da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), diz que o metal está sendo uma aposta diante da crise econômica, uma vez que o preço do grama do ouro se mantém alto devido à influência direta da cotação do dólar.
A especialista lembra que quando começou sua carreira neste mercado, há 17 anos, o preço do grama do ouro variava em torno de R$18,00. Hoje, está acima de R$ 120,00, enquanto que a prata custa cinquenta vezes menos que o metal dourado. Diante deste cenário, o design, associado à excelência no acabamento, elevaram o status da joalheria em prata, e marcas como H. Stern, Dryzun e Vivara incluíram peças em prata em suas coleções. "Na Feninjer, maior feira do setor joalheiro da América Latina, o metal, que era praticamente inexistente, conquistou seu espaço e é exibido orgulhosamente ao lado de vitrines com joias em ouro", destaca a professora.
A confecção de joias em prata ou ouro é praticamente igual, mas a prata, além de ser mais econômica, pesa menos na balança, o que pode ser uma vantagem na confecção de peças grandes, que exigem mais matéria-prima. Mas uma desvantagem da prata é a oxidação. "A prata exige limpeza mais recorrente, mas é possível banhá-la a ouro ou mesmo a ródio, que mantém a cor prateada e evita a oxidação", diz.
Confira a seguir algumas das franquias que operam no ramo de joalherias, com investimento a partir de R$125 mil. Entre os momentos que as marcas do ramo mais faturam estão o Dia dos Namorados, Natal, Dia das Mães e casamentos.
Skillus
A rede é brasileira e está no mercado de joias folheadas e acessórios há mais de 30 anos. Com presença fora do país, é uma marca forte com uma ampla variedade de modelos exclusivos e originais que atraem a atenção dos consumidores mais exigentes.
O objetivo da empresa é expandir sua marca no Brasil, através de uma proposta de baixo investimento – apenas R$125 mil, proporcionando a curto prazo uma excelente margem de lucro acima da média do mercado. Atualmente a rede possui 17 unidades em operação.
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Pandora
A rede de joalheria dinamarquesa Pandora está presente no Brasil desde 2009 mas somente no ano passado anunciou sua expansão por meio de franquias, quando já possuía 8 unidades próprias.
A expectativa é que novas unidades sejam inauguradas em breve. Com taxa de franquia de R$50 mil, uma nova unidade da Pandora sai a partir de R$600 mil. O espaço mínimo para abrir uma loja é de 40 m2 e o prazo de retorno do capital é a partir de 36 meses.
Ritcher
A marca carrega a experiência conquistada ao longo de mais de duas décadas de atuação e oferece um modelo de franquia moderno e funcional, baseado em produtos com design diferenciado e alto valor agregado.
A Ritcher possui 5 unidades em operação e, para implantar uma unidade da marca, são necessário um pequeno espaço físico de 30m2, poucos funcionários e um investimento de R$345 mil - que já inclui os R$45 mil da taxa de franquia e os R$155 mil do estoque inicial.
Mapa da Mina
O Mapa da Mina, rede de franquias de venda de acessórios folheados a ouro ou prata, acaba de lançar um modelo de microfranquia - com investimento de R$ 50 mil e retorno entre 12 e 18 meses. Com esse valor, o franqueado adquire 10 torres para expor os produtos da marca, além das próprias peças. As torres podem ser colocadas dentro de estabelecimentos comerciais, como salões de beleza, lojas de cosméticos e perfumarias. Com isso, a marca busca trazer uma opção nova de investimento atrelada à praticidade e ao conforto para suas clientes.
Com este modelo, o objetivo da rede fundada em 1995 é oferecer uma operação descentralizada, que permite acesso ao varejo de forma simples, com baixo custo fixo e rentabilidade alta. Além disso, o futuro franqueado poderá expandir suas torres, chegando a 30 delas, também por meio de parcerias com estabelecimentos sinérgicos ao Mapa da Mina. Acima de 30 torres, o franqueado será direcionado a investir em um quiosque da marca ou em uma loja.