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Com foco nas crianças, loja de skate quer virar franquia

Com foco nas crianças, loja de skate quer virar franquia
Sua Franquia Publicado em 07 de Julho de 2014 às, 09h47. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Lojas de skate existem muitas no Brasil, mas em geral elas são voltadas para quem já pratica o esporte há muito tempo. Pensando nisso, a SkateCenter, localizada no bairro do Tatuapé, em São Paulo, resolveu investir em um nicho ainda pouco explorado: as crianças. Assim, além de vender equipamentos, o estabelecimento oferece aulas de skate para alunos a partir de 4 anos.

“O foco principal são os novos skatistas, o moleque que vem com o pai e quer aprender a andar de skate. Somos os únicos no Brasil cujo público-alvo são os novos skatistas. Tanto que tudo é feito pensando neles, desde o padrão de atendimento, o tratamento que temos com os pais e as mães que vêm com eles, o som ambiente, e as próprias instalações, que oferecem um ambiente amigável para esse tipo de público”, afirma Edson Tuffi Junior, sócio-diretor da loja.
 
O negócio da SkateCenter não é vender roupas, mas fornecer peças e oferecer aulas de skate na pista em formato mini ramp com altura de 1,3m instalada na loja. “A filosofia é que os vendedores são consultores. O público-alvo é formado por pessoas que não andam de skate ainda.” O consumidor vai escolher todas as peças: o shape, o eixo, as rodas, o rolamento e a lixa. “O vendedor dá uma consultoria, indica peças que combinem entre si e a loja tem um montador de skate. Todo skate é montado na frente do dono, que pode levá-lo para o test drive na pista”, afirma Tuffi Junior.  O skate mais barato sai por 180 reais.
 
Esta filosofia de orientar tanto o jovem aspirante a skatista quanto os pais é chamada de skate família, e a ideia é transformar o conceito em franquia. “Queremos começar a expansão pelo estado de São Paulo, mas nada impede que o conceito chegue a outras regiões como Fortaleza e Florianópolis. O plano é focado em franquia, mas não descartamos a possibilidade de uma filial”, explica Tuffi Junior. Como a SkateCenter não se restringe a vender produtos, o plano é oferecer todo o suporte necessário ao franqueado, com auxílio no treinamento de professores, montadores de skate, vendedores e gerentes.   
 
Do surfe para o skate
 
Apesar de hoje investir suas fichas no skate, Tuffi Junior e seu sócio, Roberto Ramos, começaram suas carreiras de empresários dos esportes radicais em outra área. Até 2012, os dois tinham uma loja de surfe no mesmo endereço onde funciona o negócio atual. Nessa época, a loja já tinha uma pista de skate. Então, em março de 2012, os sócios resolveram repaginar a loja e se aventurar em uma nova área. Assim nasceu a Skate Center.
 
“Já tínhamos a pista e percebemos uma demanda dos skatistas por peças porque já vendíamos algumas e havia atletas da região em busca de mais. Pensamos que seria um diferencial na nossa trajetória profissional porque tínhamos uma ideia única e um nicho com uma carência grande. Foi muito pela realização pessoal também, o fato de fazer algo que ninguém tinha feito ainda”, explica Tuffi Junior. “Além de apaixonado pelo surfe, gosto de skate. Surfo desde os 16 anos e ando de skate desde os 18. Foi algo que sempre me serviu de alternativa em dias sem ondas”, completa.
 
A aposta deu certo, e hoje a SkateCenter tem 200 alunos, sendo que a maioria – cerca de 90% – é formada por meninos, grande parte entre 5 e 13 anos. Os estudantes que vêm durante a semana são da região. Aos sábados vem “gente de tudo que é lugar”, como afirma Tuffi Junior – de bairros paulistanos mais afastados de onde fica a loja, como Morumbi e Jabaquara, e até de outras cidades como Guarulhos, Campinas e Santos. “Tem um aluno que vem de Santos com o pai no sábado de manhã para a aula, passa a tarde em rampas públicas e desce para o litoral à noite”, conta Tuffi Junior.
 
Desconto para bons alunos
 
As aulas acontecem de segunda a sábado e há planos mensais, trimestrais e semestrais com frequência de uma, duas ou três vezes por semana, a partir de R$ 95 mensais. A aula dura uma hora e é limitada para até cinco alunos. Como estímulo para que a garotada consiga dosar as diferentes atividades da rotina, a loja oferece desconto para quem vai bem na escola.
Quando não é horário de aula, a pista é usada por não alunos que pagam uma taxa de R$ 10 por hora. Por segurança, não é permitida a entrada de pessoas sem capacete no local. “A pista dá um movimento incrível, é por causa dela que 70% das pessoas que entram na loja, seja para andar de skate ou ver os outros andarem”, conta Tuffi Junior. O espaço funciona ainda como palco de demonstração de atletas profissionais, campeonatos internos e externos e até aniversários.
 
Fonte: Terra.
 
Saiba sobre o segmento: Franquias de Calçados e Acessórios
 

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