Investimentos em inovação para o desenvolvimento sustentável, interação entre as esferas pública e privada, como medir resultados, dicas a serem seguidas e erros a ser evitados. Esses e outros assuntos foram abordados por empresários durante seminário realizado pelo jornal O Estado de S. Paulo, em parceria com a FINEP - Agência Brasileira da Inovação, no dia 4 de junho, em São Paulo.
O CEO da Arezzo&Co, Alexandre Birman, foi um dos debatedores do painel “Como aumentar o investimento privado em inovação?”, ao lado do presidente da Fras-Le e membro do Comitê Executivo das Empresas Randon, Daniel Raul Rondon; do co-presidente do Conselho de Administração da Natura, Pedro Luiz Passos, e do presidente do Conselho de Administração da Bematech, Wolney Betiol. “Fóruns como este são fundamentais para discutirmos o tema inovação e avaliarmos os gargalos existentes. Para estimular a inovação é necessário aumentar a competitividade”, afirma Alexandre Birman.
Durante sua explanação, Birman contou um pouco da história da Arezzo&Co, os investimentos rumo à internacionalização com a abertura da Schutz em Nova York e a “Lei do Bem” - lei 11.196/05 de incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento de inovação tecnológica.
Também destacou alguns diferenciais da Arezzo&Co, como foco em inovação, design, P&D e branding. “Produzimos mais de 11.500 tipos de calçados no ano, cinco novos modelos por dia e 60 mil bolsas nos últimos 12 meses. Só em nossa fábrica de amostras são mais de 200 funcionários produzindo diariamente novos protótipos”, pontuou o CEO, ressaltando que a companhia consegue criar, desenvolver, produzir e comercializar seus produtos em apenas 35 dias. “O desafio é reduzir o espaço de tempo entre a criação do calçados no Brasil e a chegada às lojas. Estamos em constante transformação, buscando sempre a perenidade do nosso negócio. Se o ambiente é propício, temos que inovar”, finalizou.
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