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As franquias continuam crescendo no Brasil mesmo em tempos de crise

O maior crescimento, de 44,8%, ficou com o setor de calçados e acessórios pessoais

As franquias continuam crescendo no Brasil mesmo em tempos de crise
Sua Franquia Publicado em 26 de Agosto de 2009 às, 20h56. Atualizado em 10 de Julho de 2023 às, 23h59.

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As franquias no Brasil continuam crescendo. A crise econômica internacional não impediu o desenvolvimento do setor no país. No exterior, o crescimento existe com intensidade menor que a brasileira.
         
O setor de calçados e acessórios pessoais foi o que mais cresceu com aumento de faturamento da ordem de 44,8% em 2008, existem expectativas positivas para 2009.

Em 2008, mesmo com o abalo do sistema financeiro, o seguimento cresceu 19,5% em faturamento e 15,2% em número de redes comparados a 2007. O único seguimento de franquia que amargou uma retração foi o de limpeza e conservação com queda -1,4%.
Destaque também para o aumento de alimentação 20%, esporte-beleza 25,8%, hotelaria e turismo 11,8%, vestuário 20%, veículos 31,7%, móveis e decorações 7%, educação 3%.
        
Na crise surgem oportunidades reais, mas evitar erros na gestão e montagem de uma empresa também é essencial, fazendo com que o seguimento de franchising passe a ter um atrativo ainda maior de diminuição de riscos operacionais, técnicos e financeiros na gestão de um novo negócio.
       
A demanda interna aquecida e o acesso das classes C e D ao consumo têm incentivado a manutenção de investimentos do setor.
       
As projeções da ABF (Associação Brasileira de Franchising) é bem otimista para 2009, estimam um crescimento de 13%, considerando o fator crise.
       
Há possibilidade de várias lacunas do mercado serem ocupadas por franquias. A estabilidade financeira do país, a política econômica e a volta dos créditos, facilitam a busca de novos empreendedores.
       
Como o Brasil é visto no exterior como uma das mais promissoras rotas de investimento da atualidade, a atenção das redes de franquias internacionais pelo país tende a aumentar.
       
Segundo o economista Welinton Santos, o setor de franquias auxilia a sociedade de várias formas, desde a diminuição dos insucessos provocados no período de vida de criação de um novo empreendimento até a recuperação da auto-estima de executivos bem preparados para voltarem ao mercado com sucesso. O franchising impulsiona a economia onde ela está inserida com suporte técnico e atividades bem definidas. Geradora de empregos, além de preparar mão-de-obra, serve de base de orientação para um serviço de boa qualidade, com raras exceções.
      
A responsabilidade do processo de uma franquia cria compromissos para o resto da vida. O sistema é claro, o dono do estilo de negócio é o franqueador e o franqueado adquiriu a idéia e diminui seus riscos de capital.
      
Analisar de forma correta a franquia e a forma de gestão do negócio compete ao franqueado, portanto ele é que assume a maior parte dos riscos. Uma franquia pode não ter sucesso se algumas regras e detalhes forem esquecidos.
     
As taxas de retorno do negócio dependem da agressividade comercial do franqueado e do tipo de franquia escolhida.
     
Existem linhas de crédito como o BB Franquia (Banco do Brasil) e Franquias da Caixa (Caixa Econômica Federal), os financiamentos variam de R$ 20 mil a R$ 2 milhões, com tempo negociado e taxas que oscilam entre 0,83% a 3,53% ao mês.
     
O quintal de maior visibilidade das franquias é geralmente os Shopping Centers e estes com investimentos mantidos para 2009, a tendência de crescimento para mercado de Franchising no Brasil é prevista pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).
   
Na busca por investimentos mais seguros, a franquia transforma-se em mais um instrumento de aplicação econômica.

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