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Spa das Sobrancelhas

A empresária superou falência do primeiro negócio e hoje conta com mais de 400 franquias vendidas em todo o país

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HISTÓRIA

Quem vê, Jane Muniz, presidente do Spa das Sobrancelhas, imagina que sua trajetória não foi nada fácil. Ex-moradora da comunidade do Fubá, na zona norte do Rio de Janeiro, perdeu a mãe muito cedo, e como o pai não tinha boas condições financeiras, teve que começar a trabalhar bem jovem:

 

"Minha mãe morreu quando eu tinha 8 anos e meu pai criou sozinho eu, minha irmã e dois irmãos. A gente morava em uma comunidade em Madureira, na Zona norte do Rio de Janeiro, com uma vida pobre e simples. E em volta da gente, mais pobreza e violência. Tanto que meu irmão mais velho se perdeu no tráfico. Foi terrível, mas me ensinou a importância das escolhas que eu faço na vida. Eu não queria ter o mesmo fim que ele. Por isso, desde nova, eu me virava para conseguir ter o meu dinheiro de jeito honesto. Aos 9 anos, carregava água para os vizinhos por uns trocados; aos 10, lavava louça e roupa. Com 13, consegui meu primeiro emprego vendendo bijuteria. Depois, não parei mais ", conta a mestre em visagismo facial.

 

Jane passou por diversos empregos: atendente, secretária e vendedora de diversas lojas. O primeiro contato com o mundo da beleza foi em uma perfumaria. Só ali que ela passou a entender melhor como funcionava o uso dos cosméticos. Antes, ela lavava os seus cabelos com sabão de coco e mal sabia o que era um condicionador. Inspirada por um salão que existia dentro dessa loja, ela começou sua aventura no empreendedorismo. 

 

A empresária e o então namorado, Marko Porto — hoje marido e sócio —, fizeram um curso de cabeleireiro e, com apenas 19 anos e um investimento de 8 mil reais, Jane abriu seu primeiro salão. O novo negócio fez muito sucesso, mas os planos de expansão acabaram causando a falência.

 

 

"O negócio era um sucesso. Fomos conquistando cada vez mais e mais clientes. Isso tudo, em questão de meses. Então, recebemos uma proposta para comprar mais um salão, expandir. Estava prontinho, era só abrir. Decidimos tentar e foi nosso maior erro. Dividindo nossa energia entre as duas unidades, não conseguimos cuidar tão bem dos dois e a clientela foi começando a cair, mas os custos agora eram o dobro. Resultado: quebramos"

 

"Devendo o aluguel, telefone, salários e pagamentos de fornecedores, fechamos o salão, com uma mão na frente e outra atrás. Estávamos destruídos, uma sensação de fracasso indescritível", lembra a empresária. 

 

Mas Jane não se deu por vencida. " Liguei para todo mundo e avisei que ia começar de novo e que pagaria como pudesse. A grande lição que tirei disso é que a sinceridade ajuda nessas ocasiões. Sem telefone, ela pegou alguns panfletos e ficou na porta convidando as pessoas a entrar. A estratégia funcionou, e em poucos meses ela já tinha conquistado uma clientela fiel".  

 

Como o estabelecimento já dava um atendimento especial às clientes que queriam tratar as sobrancelhas, a empresária e o marido perceberam que a grande busca pelo serviço, que tem baixo custo, poderia trazer frutos. 

 

A partir daí ela teve a ideia de criar um estabelecimento dedicado a valorizar o olhar. E assim, vendeu seu salão e criou o Spa das Sobrancelhas. Em vez de uma loja, ela e o marido se mudaram para duas salas comerciais. Depois de um ano, surgiu a primeira filial. Em seis anos, o negócio cresceu tanto que está em quase todos os estados do Brasil .

 

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