Desde o final de abril os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná iniciaram os movimentos sócio-econômicos
Região que está diretamente ligada às questões de imagem, o Sul do Brasil destacou-se no cenário de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar no ano passado. Enquanto Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentaram crescimento de operações de novos empreendimentos, o Paraná seguiu o mesmo caminho consolidando-se no quarto estado em número de unidades em operação no país representando 5,8%.
Este resultado tem reflexo no faturamento do setor que ficou em primeiro lugar no segundo semestre de 2019, e crescimento de 7,2% no últimos três meses do ano passado. O setor de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar deixou evidente sua volúpia na recuperação, mas quebrou o salto agulha diante da pandemia do Coronavírus. O Sebrae, em parceria com a Receita Federal, realizou um estudo sobre a vulnerabilidade dos pequenos negócios por estados. A queda de 69% no faturamento liga o sinal de alerta para as empresas atuantes no segmento. Já a consultoria Delloite, especificamente olhando para o sistema franchising, prevê uma queda de faturamento superior a 10% no final desta crise do Covid-19. A Opinion Box realizou um relatório "Impacto dos Hábitos de Consumo" e os primeiros insights sobre mudanças estão direcionadas aos cuidados com a higiene doméstica (45% dos entrevistados) e pessoal (43% dos entrevistados).
Nos Pampas foram criados 14,5 mil novas empresas de Beleza e Estética no ano passado apresentando uma alta de 21% em relação ao ano retrasado. Já em Santa Catarina, apesar da abertura de número de novas lojas ter sido inferior ao Rio Grande so Sul, a alta foi maior. No estado foram inaugurados 10.3 mil novos empreendimentos com alta de 28% sobre 2018. Já no Paraná, 91% dos empregos formais tiveram crescimento de 91% ante 2018. O setor de Beleza e Estética, Saúde e Bem-Estar, dentre os 11 segmentos analisados pela Associação Brasileira de Franchising, foi o que sofreu o maior impacto.
Cindy Florão, 33 anos, multifranqueada da rede Não+Pelo, é bacharel em Direito e moradora de Passo Fundo (RS). Ela inaugurou sua primeira unidade, em dezembro de 2017, em Marau, cidade a 35 km de Passo Fundo. No ano seguinte, também em dezembro, Cindy adquiriu a segunda unidade da Não+Pelo, desta vez, na sua cidade natal. A terceira - negociação feita diretamente com o franqueado - foi em agosto de 2019 na cidade de Carazinho, distante 48 km de Passo Fundo.
"A pandemia fez estragos na Saúde e na Economia em todo o mundo. A Não+Pelo, enquanto as unidades estiveram fechadas, fez uma série de videos conferências, treinamentos e apresentou novos serviços que serão inseridos no portfólio. Tivemos também isenção das taxas de Royalties e Publicidade para amenizar os prejuízos dos franqueados. A empresa aproveitou este tempo para fazer os ajustes para uma gestão mais eficaz e representativa após esse fenômeno da pandemia que assola algumas regiões do país. Acredito que ao fim do isolamento social o setor de Beleza, Estética, Saúde e Bem-Estar precisará estar muito alinhada e preparada para atender a alta demanda. A Não+Pelo pretende fazer da depilação algo essencial na vida das pessoas e muitas novidades estão por vir este ano, já que a marca celebra dez anos de investimentos incessantes no Brasil", diz Cindy, que adquiriu três franquias em um ano e oito meses e é franqueada da rede há dois anos e meio.