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Pesquisa Kantar: Calor impulsiona gasto do brasileiro com sorvete

Estudo apontou que consumidor tem gasto R$ 36 para consumir o produto e se refrescar. Confira!

Pesquisa Kantar: Calor impulsiona gasto do brasileiro com sorvete
Flávia Denone Publicado em 15 de Janeiro de 2024 às, 08h00. Atualizado em 15 de Janeiro de 2024 às, 08h00.

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O consumo de sorvete fora do lar ganhou um incremento entre os anos de 2022 e 2023. É o que mostra um novo estudo da Kantar, que constatou um incremente significativo no consumo do verão passado, com um gasto médio de R$ 36. Entre os anos de 2020 e 2021, esse valor era bem inferior, sendo de R$ 25.  Dentro do lar o consumo apresentou queda nos períodos analisados.

Para a temporada 2023/2024, a expectativa da Kantar é que, caso os sorvetes dentro de casa retomem o consumo pré-pandemia, haja um aumento de 29% ou mais de R$ 217 milhões no faturamento. “O desafio principal da categoria é resgatar compradores, tanto dentro quanto fora de casa, e estimular a frequência, que ainda é baixa. Também é válido desvincular o consumo apenas nas altas temperaturas, uma vez que outros períodos de compra podem impulsionar a retomada dos sorvetes”, ressalta Luisa Teruya, Gerente de Marketing da Kantar.

Comportamento do consumidor

Ainda nesse contexto, os brasileiros deram prioridade para o consumo em grupo (volume compartilhado pulou de 64% no verão 2021/2022 para 74% na temporada seguinte) com consumidores optando por embalagens maiores, via segmento de potes, crescimento de 14% em volume versus o verão 2021/2023, pois o preço por litro é 6x mais econômico do que o segmento de picolés. O principal motivo para a compra e consumo fora de casa, por sua vez, está no sabor – razão apontada por 45% dos consumidores.

Fora do lar, mais de 15 milhões de indivíduos consumiram sorvetes no último verão, é válido destacar que a categoria foi impulsionada em volume, especialmente, pelas classes A e B (+34%), clientes acima de 50 anos (+15%) e residentes do Rio de Janeiro (+11%) em sorveterias +24% principalmente no meio da tarde (que representa 56% do consumo).

Já dentro do lar, a categoria ainda não retomou ao nível pré-pandemia. Um dos reflexos disso é que, no último verão, os lares buscaram tamanhos menores e de menor desembolso. As embalagens abaixo de 1,5 litro passaram de 4% a sua importância em volume na temporada 2021/2022 para 10% no período posterior. E o segmento impulso, os famosos picolés, cresceram dentro de casa, passando de 8% para 11%.

Aqui, o gasto médio pulou de R$ 29 para R$ 33. Destaques no crescimento de consumo em volume ficam por conta das classes A e B (+6%), das pessoas acima de 50 anos (+15%) e dos moradores do Leste e Interior do Rio de Janeiro (+31%), Centro-Oeste (+22%) e que compram a categoria no Atacarejo (+30%).

Fonte

Divulgação 

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