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Alimentação saudável: tendência impulsionada pela pandemia

Alimentação saudável: tendência impulsionada pela pandemia
Sua Franquia Publicado em 20 de Dezembro de 2021 às, 08h00. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Parece que foi no hiato de saírmos às ruas e ter acesso a lanchonetes, bares e restaurantes que pensar em comer mais saudável ganhou formas. Mas não. O movimento já tinha pegado fôlego nos últimos anos, tendo como cenário questões climáticas e o cuidado com o bem-estar.

Só para ter uma ideia, segundo o Sebrae, o mercado de alimentação saudável cresceu 98% de 2009 a 2014. Um dos principais hábitos adotados pelos brasileiros foram o abandono do consumo de carnes, principalmente a vermelha, não apenas pela saúde, mas por ideologia e conscientização de que comer alimentos de origem animal é prejudicial ao planeta; aliado a prevenção de doenças que estão comprovadamente associadas a uma alimentação com base em conservantes e animais.

Setor de alimentação saudável gera US$ 35 bilhões por ano no Brasil

Vamos a um fato: o público vegano e vegetariano tem abocanhado uma boa parcela do mercado de alimentação saudável. Hoje, já somam 15,2 milhões de brasileiros que se declaram adeptos ao vegetarianismo. Isso corresponde a 8% da população — e está em rápido crescimento.

Mas esses veganos e vegetarianos são apenas uma parcela desse mercado. Outro dado que chama a atenção é que 28% dos brasileiros afirmam que consumir alimentos ricos nutricionalmente é fundamental; e 22% das pessoas sempre optam pela compra de itens naturais e sem conservantes.

E quando a pandemia se instalou a tendência se firmou. De acordo com uma pesquisa realizada pela NutriNet Brasil, foi nesse período de 2020 pra cá que vimos um boom mais expressivo: aumento na frequência de consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%). No total, as vendas de produtos considerados saudáveis atingiu R$ 100 bilhões em território nacional. 

Já um levantamento feito pela Herbalife Nutrition, realizada pela OnePoll, mostrou que 47% dos brasileiros se conscientizaram da necessidade e importância de novos hábitos alimentares — principalmente os que tragam benefícios para a saúde e imunidade.

E o delivery?

O delivery se tornou um queridinho mundo afora, idem no Brasil, e cresceu rapidamente no último ano. No site Statista, o crescimento na recorrência dos pedidos de delivery disparou 975% em 2020 colocando o país como destaque na América Latina com 48,77%. Quais os motivos para isso? É fácil e prático, economia de tempo, variedade de opções (o que inclui amplamente os alimentos saudáveis), combos e formas de pagamento.

Agora, não precisa mais esperar até o dia seguinte e sair de casa para comer bem. Basta pegar o celular, abrir o aplicativo e pesquisar o que aquele restaurante favorito (ou um novo para mudar o cardápio) está oferecendo de pratos saudáveis. Em poucos minutos o delivery bate a porta.

Perspectivas para os próximos anos

À medida que os mercados voltam a abrir, o ritmo de vida recomeça a tomar os contornos de antes. Correria, falta de tempo para preparar uma refeição gostosa e saudável, entre outros. O que será a partir de agora?

A tendência se mostra a favor de uma alimentação prática e mais saudável. Afinal, a mudança no comportamento dos consumidores é real, eles querem alimentos nutritivos de verdade e qualidade, e estão dispostos a serem fies às marcas que pensam da mesma forma.

O bom é que aqui na Casa Graviola a gente já tinha entendido isso antes da pandemia chegar. Agora, mais do que nunca, sabemos que estamos indo no caminho certo.

 

 

 

 

Abner Lopes – Fundador da Casa Graviola e do Graviola Burgers e Pizzas. 

 

 

 

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