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Divino Fogão reformula modelo de negócios para reduzir custos

Marca reestruturou operação que pode ser tocada em espaços de 25 m2, incluindo cozinha show e pratos veganos no cardápio

Divino Fogão reformula modelo de negócios para reduzir custos
Sua Franquia Publicado em 28 de Novembro de 2018 às, 07h14. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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A rede de franquia Divino Fogão completa 35 anos este ano, com 185 lojas distribuídas em todas as regiões do Brasil e foi classificada como a terceira melhor franquia do país no selo de qualidade da ABF, ficando atrás apenas de McDonalds e O Boticário. “Isso para mim é um orgulho muito grande, até porque quem elege os ganhadores são os próprios franqueados entre três mil franquias, sendo apenas 1300 filiadas à ABF”, Emiliano Oliveira, diretor de operações da marca.

O modelo de negócio da rede é de lojas em praças de alimentação de shoppings center e foi reformulado recentemente. “Agora nosso modelo de loja pode ser implantado espaços de até 25 m2. Em Florianópolis inauguramos uma loja de 26m2, toda gourmet, com cozinha show, produzindo toda a comida Divino Fogão na hora”, comenta o diretor.

Além disso, as unidades da rede estão com um cardápio mais natural, com menos itens fritos. Foram inclusos também muitos pratos veganos, o que permitu atrair novos consumidores para a marca.

Outra novidade está na operação das unidades. A reposição dos alimentos no buffet passou a ser feita pelo próprio pessoal da cozinha – cozinheiros e assistentes de cozinha - e, com isso, o serviço oferecido aos consumidores ganhou qualidade. A mudança deve-se ao fato de que as vezes o atendente não pode não ter o timing correto de saber o momento certo do reabastecimento do buffet. Hoje com o novo padrão operacional formato a marca ganhou em qualidade e tempo, pois os profissionais acompanham direto a saída dos alimentos e já agilizam o processo, sem esperar que acabem para produzir novos. Dessa forma, o buffet se mantém com comida mais nova e saudável o tempo inteiro, sendo que tudo é renovado de hora em hora.

“Com esse modelo de loja conseguimos baixar o custo de montagem e o custo de ocupação nos shoppings. Mesmo que estes espaços tenham melhorado muito as negociações, os valores ainda continuam alto, principalmente na parte de condomínio. Com o novo modelo de negócio estamos conseguindo pagar o aluguel mínimo”, observa Emiliano.

Investimento

O novo modelo de negócio da marca mais compacto, com menos funcionários e valor operacional menor, permite que franqueados tenham um retorno de investimento mais rápido, em torno de 30 meses.

Atualmente o valor de investimento em uma nova unidade franqueada é em torno de R$800 mil, já com taxa de franquia, treinamentos e equipamentos. O plano de expansão da marca para 2018 é de 8 lojas, o que deve ser cumprido visto as negociações que já estão em andamento.

Diferenciais

O Divino Fogão tem os royalties mais baixos do mercado, sendo de apenas 4%. Além disso, a taxa de marketing é de apenas 1%, pois a área é gerida e presidida por um grupo de franqueados e eles que decidem com a verba o quanto precisam ou não. “Nós temos um contrato de marketing com a Ambev, então, não vemos necessidade de cobrar 2% dos franqueados. Outro ponto é que nós não vendemos nada para os franqueados, apenas homologamos produtos e marcas. Por exemplo, quando querem comprar um produto, eles têm três marcas para escolher. Temos também um portal de compras com leilão reverso, então quem quiser vender para a rede tem que fazer um leilão reverso e o franqueado tem acesso a esses portais gratuitamente”, relata o diretor.

Entre os diferenciais estão também as ferramentas de trabalho dos franqueados, entre elas, as de controle financeiro e de estoque. “O franqueado que utiliza todas as ferramentas, mantém a loja com o cardápio em ordem, seguindo todos os procedimentos da marca e se mesmo assim, ele não estiver rentabilizando a loja, nós ajudamos e não cobramos a parte deste franqueado. Entendemos que quando o franqueado não está ganhando dinheiro nós também somos culpados por alguma coisa. Cabe a nós ajuda-lo a ganhar dinheiro e então não cobramos os royalties dele”, conclui.

Confira a entrevista na íntegra:

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