Foram 17 anos oferecendo seus sabores pelos bairros da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, zona Oeste do Rio de Janeiro, o ‘oásis’ para o investimento do franchising na cidade. Formatada para franquias em maio de 2014, a Porto do Sabor segue sua expansão e inaugura seu sexto ponto de venda, o quinto na região mencionada. A nova unidade pode ser considerada privilegiada em razão de estar em frente à obra da linha 4 do Metrô.
“A nova loja da Porto do Sabor ficará no complexo comercial Condado de Cascais na entrada do bairro da Barra da Tijuca para quem vem da zona sul carioca. A escolha foi feliz pelo fato de ficar a cinco metros das obras da linha 4 do Metrô que está em andamento. O fluxo de pessoas vai aumentar em face do transporte, e consequentemente a franquia ficará instalada em local de fácil acesso onde não passará despercebido até pelos olhos desatentos. O potencial da loja está evidente por causa da linha do Metrô que tem prazo de entrega para o meado de 2016”, diz Arlete Wolfram, franqueadora da rede.
A Porto do Sabor já prepara mais duas inaugurações para março e maio nos bairros de Campo Grande – Park Shopping – e Barra da Tijuca – Città América Shopping. Sendo assim, no mês que antecede o meio do ano a rede estará com nove pontos de venda em funcionamento. Mas o fenômeno que está acontecendo com o crescimento colossal pela procura de franquias de alimentação saudável, que segundo a Associação Brasileira da Indústria do Alimento (Abia) cresceu 120% nos últimos cinco anos (de 2009 a 2014), pode ser medida pelos contratos assinados pela Porto do Sabor. Mais 17 franqueados já assinaram contrato e a marca passa a estudar pontos comerciais interessantes para os franqueados iniciarem suas obras para abertura.
A intenção da Porto do Sabor é trabalhar com a previsão de atingir R$ 12 milhões/ano a partir do funcionamento de dez pontos de venda que será consumado em maio. A partir daí, teremos mais 15 lojas a serem instaladas na cidade do Rio de Janeiro em diversos pontos. Em alguns bairros onde os franqueados querem instalar possuem uma oferta crescente de pontos imobiliários fechados. Essa negociação pela escolha do ponto e buscar a melhor relação custo/benefício vai crescer. “Os preços praticados para o aluguel de lojas fizeram com que muitas delas fechassem as portas, e há muitos casos de proprietários que permanecem com seu bem sem ser alugado”, diz Wolfram.
Açaí para a Coréia do Sul
A notoriedade da Porto do Sabor está na boca dos consumidores da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes e as vendas diárias, em média, atingem aproximadamente 900 copos da fruta paraense que é a ‘menina dos olhos’ da marca. Responsável por 40% do faturamento médio mensal das unidades, a Porto do Sabor, aos tornar-se franquia, pensou na verticalização dos processos e sendo assim, além de construir um Centro de Distribuição também iniciou uma articulação para o mercado internacional, não da marca, mas sim da polpa de fruta já preparada para o consumo.
Na expectativa pela desburocratização das relações, redução das taxas tributárias e incentivos que venham incentivar as microeconomias, a Porto do Sabor é uma das empresas que aguardam medidas das autoridades competentes para exportar seu produto para o país com o maior número de franquias no mundo – uma para cada 20 mil consumidores. O Plano Nacional de Exportações em debate no início dessa semana com a presença de Michel Temer (vice-presidente da República), Nelson Barbosa (Ministro do Planejamento) e Armando Monteiro (Ministro de Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior) explicitou a necessidade de uma reforma a fim de mostrar o potencial das pequenas e médias empresas que são maioria no país e maior fomentadora de empregos.
“Essa reunião na Federação das Indústrias de São Paulo, segunda-feira, pode ser preponderante não somente para os planos estrangeiros de algumas pequenas e médias empresas como a economia do Brasil como um todo. As pequenas e médias empresas são gigantescas para a economia nacional, sobretudo nesse momento de crise e pouca ou quase nenhuma perspectiva de crescimento do PIB e também da economia nacional. Na América do Sul temos cinco países com perspectivas mais interessantes de crescimento sem falar nos Estados Unidos que colocou sua economia nos trilhos. Acredito que o ministro Afif Domingos fará um grande trabalho para gradativamente colocar as pequenas e médias empresas brasileiras numa rota internacional a começar pela América do Sul”, diz Wolfram que conduziu sua empresa para o franchising já com o pensamento de exportar o açaí.