A rede Vininha Minisanduíches iniciou projeto de vendas de franquias em 2011. Em pouco mais de dois anos, a marca mostrou força frente a esse disputado mercado. São 40 contratos de lojas entre Paraná, Santa Catarina e São Paulo com expectativa desse número chegar a 100 até o final do ano. Antes de iniciar a expansão, eram apenas duas lojas, ambas em Curitiba. Rodrigo Miranda revela que recebia diariamente propostas de interessados em se tornarem parceiros da marca. “Antes de encabeçar esse projeto, foi preciso reestruturar a empresa para garantir as necessidades dos futuros franqueados, o que permitiu que os interessados sentissem segurança em investir no Vininha”, lembra Miranda.
A primeira loja da rede no novo formato comercial foi em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. O modelo foi fundamental para o processo do programa de franquias, pois foi a partir dela que a empresa pôde conhecer os anseios dos franqueados e padronizar a proposta de vendas da marca. O bom retorno da loja possibilitou novos negócios no interior do Paraná, o que só confirmou a boa aceitação que teria em outras praças, visto que Curitiba tem histórico de ser uma cidade exigente para novos negócios.
Além dos estudos para implementação de novas franquias, o Vininha investiu em ações de marketing para reforçar o posicionamento da marca frente aos consumidores. A criação de uma comunicação visual bastante personalizada, reforçando as características lúdicas e divertidas da marca, foram fundamentais para que os clientes reconhecessem os ideais da empresa logo de imediato. As diversas campanhas realizadas por meio do facebook, que tem mais de 140 mil seguidores, também contribuíram para o ganho de força do nome Vininha com o consumidor.
Hoje a franqueadora Vininha, que se mantém em Curitiba, centraliza em nova sede no bairro Água Verde call Center, equipe de vendas, consultoria de campo, marketing, setor de arquitetura, controladoria e gerência. “Essa estrutura possibilita suporte a toda rede, garantindo que a marca, que é tipicamente curitibana, conquiste novas praças em todo o país”, enaltece Miranda.
O início
O gaúcho Rodrigo Miranda trabalhava no marketing de uma operadora de telefonia em Porto Alegre quando, em 2000, se mudou para Curitiba para atuar em uma empresa concorrente. Desde então, ele já pensava em empreender. O insight do negócio em que deveria investir veio quando percebeu que comer pizza ou cachorro quente em encontros informais era, por vezes, trabalhoso, além de fazer sempre muita sujeira. O nome faz referência ao modo como curitibanos chamam salsicha: vina, o recheio do primeiro minisanduíche da rede. Em 2002, aos 25 anos, com a economia de 180 mil reais que tinha, investiu em uma pequena cozinha anexa a um escritório, atuando apenas no modelo de tele entrega com o apoio de três colaboradores. Miranda viu que Minisanduíches para serem entregues em caixinhas com embalagem individual seriam ideais para quem procura trazer para reuniões no escritório ou em casa um produto prático, gostoso e saudável. Não necessita de garfo ou pratos, perfeito para um grupo de colegas de trabalho. O negócio deu certo.
Essa iniciativa teve reconhecimento nacional. Em 2009, a empresa foi vitoriosa no prêmio MPE Brasil, realizado pelo Sebrae, FNQ, Movimento Brasil Competitivo e Gerdau. 53 mil empresas estavam na disputa e foram avaliadas de acordo com o perfil do empreendedor, desempenho organizacional e práticas de gestão. Depois de vencer a etapa regional, o Vininha ficou também em 1º lugar na competição nacional.
Vininha abre fundos de investimentos
A curitibana Vininha abriu neste começo de ano quotas da empresa para quem procura investimentos com retornos acima do mercado. O acionista, além de se tornar sócio da rede, beneficia-se da expansão da marca prevista para, até 2017, mais de 550 lojas em operação. São 228 quotas fixadas cada uma em 27 mil reais que, além da remuneração líquida mensal, garante a valorização da quota.
A vantagem do fundo de investimento do Vininha é a rentabilidade líquida de 1% ao mês, bastante superior em relação a outras aplicações, como a poupança, por exemplo. Isso representa que, até outubro de 2015, a mesma porcentagem será depositada na conta do acionista independente de fatores econômicos externos. Após esse período, o dividendo será sobre o lucro líquido do grupo, o que representará, de acordo com os prognósticos da rede, aproximadamente 2% do valor investido ao mês.
Para o diretor fundador da rede Vininha, Rodrigo Miranda, a oportunidade vai ao encontro de quem quer rentabilizar o seu capital de forma superior ao pago atualmente pelo mercado e também com o objetivo de valorar o patrimônio. Ele ainda explica: “o acionista tem prioridade tanto pra compra quanto pra venda de quotas em nosso grupo”. Hoje, a rede possui 40 contratos de franquia com 25 lojas em operação entre Santa Catarina, Paraná, São Paulo e até o final do ano serão mais de 100 lojas.
Sobre o Vininha
Vininha é uma empresa curitibana há 12 anos no mercado especializada na produção de minisanduíches. Presente nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo a marca disponibiliza onze sabores entre doces e salgados. Com forte atuação no sistema delivery, o Vininha tem como foco reuniões corporativas e também o mercado residencial para proporcionar momentos de descontração, entregando aos clientes um produto prático, gostoso e saudável.
