Quando o assunto é franquia, as redes de alimentação puxam a fila tanto em número de opções, quanto em resultados para o investidor. O paulista Marcus de Lima sabe disso. Há quase dez anos ele trabalha para popularizar sua lanchonete de parede, a Quickies. O negócio vende croquetes em áreas de grande movimentação e exige por parte do intessado um desembolso mínimo de R$ 175 mil, dinheiro que dá direito a uma loja de 30 metros quadrados, com faturamento estimado em R$ 70 mil ao mês, segundo o empresário.
Após azeitar a operação e praticamente relançar a ideia há um ano, ele conta que o número de consultas por parte dos interessados cresce mês após mês.
"Hoje eu tenho fechado quatro franquias: nas ruas Sete de Abril e São Bento, todas no centro de São Paulo, uma perto da Praça Silvio Romero, no bairro do Tatuapé, e mais uma no centro de São Caetano. Estamos em negociações nas cidades de Sorocaba, Uberlândia, Curitiba e Rio de Janeiro", destaca Marcus. "Em 40 dias inauguraremos a franquia de São Caetano. Até julho estaremos com todas as outras quatro em operação", estima.
Holanda. Tanto o modelo, quanto o cardápio de salgados da Quickies é inspirado na Febo, uma rede muito popular na Holanda, que também vende croquetes e afins em máquinas instaladas em pontos de grande circulação. Marcus de Lima, aliás, investiu R$ 8 milhões no projeto, que envolve a exclusividade na comercialização das máquinas, encomendadas diretamente da fábrica no país europeu.
“A gente chegou a esse modelo de loja no ano passado. As vending machines são um chamariz para o balcão, que representa 60% das vendas e onde o cliente pode comprar cinco tipos de lanches, um de batata frita que importamos da Holanda e que não existe por aqui e sobremesas, como o stroopwafel, biscoito de origem holandesa”, conta Lima.
A próxima cartada da Quickies é a inauguração de uma cozinha industrial de 1,8 mil metros quadrados em Barueri, na região da Grande São Paulo. De lá, devem sair 1,5 milhão de salgados por mês, o suficiente para abastecer 50 unidades da rede, com condições de dobrar o volume para cem lojas.
"Investimentos R$ 2 milhões nessa fábrica", conta Lima, que tem duas unidades próprias da loja, uma na Ladeira Porto Geral e outra na Rua 25 de Março.
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