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Lojas em shopping são nova aposta de rede de comida chinesa

Lojas em shopping são nova aposta de rede de comida chinesa
Sua Franquia Publicado em 29 de Agosto de 2012 às, 11h41. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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O Brasil tem se tornado um destino cobiçado no mercado de franquias. Segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), atualmente 106 redes internacionais estão presentes no País. E a tendência é que esse número aumente. Analisando esse cenário, o grupo Trend Foods, responsável pelas redes de culinária asiática Gendai e China in Box, que tinha o seu foco principal no delivery e nas lojas de rua, aposta na abertura de unidades em shoppings centers.

"A estratégia é consolidar a liderança dentro da culinária asiática. Temos ciência de que marcas estrangeiras estão prospectando o País, inclusive marcas focadas em comida asiática", explica Robinson Shiba, presidente do grupo. "O objetivo é cobrir e proteger todo o território antes que eles venham e comecem a incomodar", completa.

As novas unidades vão seguir o conceito criado exclusivamente para shopping centers, o China in Box Express. O plano é a grande aposta do grupo para a expansão da rede em 2012. "O shopping center nunca tinha sido explorado pela bandeira China in Box. Vimos uma possibilidade muito grande de dobrar o número de unidades em um espaço muito curto de tempo", aponta Robinson.

Rede de franquias
Para as novas unidades, o grupo deve investir em lojas próprias e franqueadas. "Até o final deste ano, vamos inaugurar 20 unidades, entre próprias e franquias", aponta Robisnson. Atualmente, a rede China in Box conta com 156 lojas de rua e quatro unidades em shoppings.

"Também continuamos com franquias em rua, dando exclusividade e preferência aos franqueados", ressalta Robinson. Alexandre Navarro Albertini, franqueado da rede desde 2004, aproveitou a oportunidade e inaugura ainda neste mês em São Paulo a sua quarta unidade, e a primeira em shopping. "Contamos com um grande apoio da franquia. Ela faz com que você desenvolva e pegue o barco que já está no mar e dê um rumo", afirma.

O empresário já atuou no setor de varejo e em franquias menores. Mas as oportunidades propostas pela rede o fizeram focar na marca. "O Shiba me deu essa oportunidade de crescimento. Vi que a rede era bem estruturada e segui, tanto que vendi meus quiosques de outras franquias", conta Alexandre. Em 2011, o empresário faturou R$ 2,3 milhões com as duas unidades da capital paulista e R$ 1,5 milhão com a unidade de Campo Grande.

Para a primeira etapa da expansão da marca nos centros comerciais, o foco são grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro. Mas, para as unidades de rua, a rede está aberta a negócios em todo o País. "Onde houver um franqueado querendo investir e disposto a se dedicar integralmente ao China, existe uma possibilidade de negócio", afirma Robinson.

Para as novas unidades, a rede busca franqueados que tenham a rede como seu negócio principal. "Não buscamos investidores, buscamos aquele que quer ter um China in Box como um negócio principal. E queira operar de fato atrás do balcão", declara Robinson. Segundo ele, a maior vantagem para o parceiro é a estrutura que a marca oferece. "É uma rede já estruturada, com logística de distribuição que atende de Manaus a Caxias do Sul", aponta.

Alexandre acredita que o grande desafio é manter a qualidade e o bom atendimento. "Você deve contribuir para que a marca cresça e não deixar a 'peteca cair', ou deixar que você, como franqueado, manche a marca, prestando um serviço ruim", pondera. Para o presidente do grupo, o principal desafio é a disponibilidade e tempo dedicados ao negócio. "O envolvimento familiar é fundamental para o sucesso do negócio, principalmente no início", aconselha.

Em 2011, a rede atendeu 8,5 milhões de pedidos. A estimativa para este ano é que o número chegue a 9,5 milhões.

China in Box em números
Setor: alimentação
Resumo do negócio: rede de fast-food de culinária chinesa
Número de unidades: 160
Unidades próprias: 4
Unidades franqueadas: 156
Faturamento médio mensal: R$ 120 mil
Taxa de franquia cobrada: R$ 45 mil
Taxa de royalties: 6%
Taxa de propaganda: 2%
Capital necessário para instalação: R$ 450 mil
Capital de giro: R$ 20 mil
Prazo de retorno estimado: média de 36 meses
Principais concorrentes: redes de culinária asiática em geral

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