Nesta terça-feira (29), a Croasonho abre a sua primeira loja na capital paulista. A croissanterie, com sede em Caxias do Sul (RS), oferece uma combinação exclusiva de croissants artesanais, feitas de massa leve e crocante, com recheios saborosos, sendo salgados e doces.
A primeira unidade em São Paulo fica instalada no bairro de Moema, na zona sul da capital (al. Jurupis, 1100, esquina da al. Jurucê), em uma área nobre e próxima a importantes pontos comerciais e do Shopping Ibirapuera.
A loja tem 100 metros quadrados e recebeu investimentos aproximados de R$ 400 mil. A primeira Croasonho paulistana foi concebida pelos franqueadores Eduardo Silva e Gustavo Susin, juntos aos empresários Rodrigo Lucca (Grupo Sá Cavalvante) e Diego Fiegenbaun (Montana Grill). Em conjunto, eles iniciam a expansão da rede Croasonho no mercado paulista.
“Em 2012 e 2013, o nosso foco principal será a região Sudeste, principalmente com a inauguração de unidades em São Paulo, tanto na capital como no interior. Queremos finalizar 2014 com uma meta de 100 lojas”, afirma Gustavo Susin.
“Nosso grande diferencial é oferecer produtos artesanais em contrapartida ao crescimento dos fast-foods, combinando com um ambiente convidativo que se tornou um sucesso em todas as cidades onde a Croasonho está presente. O sabor, a crocância e a brasilidade que aplicamos à marca e ao produto transformaram um ícone da gastronomia francesa em um novo conceito de consumo, o croasonho”, acrescenta Eduardo Silva.
Empresa em expansão
Foi sem muitas pretensões que o gaúcho André Haenquet começou a fazer croissants recheados, há 13 anos. Em 2009, a empresa ganhou mais dois sócios – Eduardo Silva e Gustavo Susin. Ambos, além de enxergaram no croissant recheado um diferencial para o segmento de alimentação, resolveram expandir o negócio, criar o modelo de franchising e ampliar o leque de opções do produto.
A Croasonho é gerida por profissionais com vasta experiência em gestão de negócios, que também são proprietários da loja modelo da rede, em Caxias do Sul, fato que lhes confere a vivência real das necessidades diárias de uma unidade franqueada.
Hoje a rede tem 29 unidades, espalhadas principalmente no Sul. No Sudeste, há uma unidade franqueada no Rio de Janeiro, em Copacabana. Os produtos são feitos em duas fábricas localizadas em Caxias do Sul (local que possui unidade de treinamento para novos franqueados e, também, onde funciona uma “cozinha experimental” de novos recheios e produtos) e em Porto Alegre, que produz e distribui os croasonhos para as demais unidades.
Para montar uma franquia, o investimento fica em torno de R$350 mil (o valor inclui taxa de franquia, reforma do espaço, equipamentos e mobiliário). O faturamento médio de uma unidade é de R$ 80 mil mensais. “Hoje a franquia está plenamente estruturada para dar apoio ao franqueado, como suporte total na escolha do local, manuais de treinamento, projeto arquitetônico e fornecedores homologados da rede”, diz Eduardo Silva.
Na rede de franquias as vendas crescem em ritmo acelerado. De 20 mil croasonhos vendidos em 2009, a empresa atualmente produz 140 mil unidades por mês. E quer chegar a 700 mil em 2014. A meta, portanto, é expandir a marca pelo país.
Receita exclusiva e artesanal
Atualmente, a Croasonho serve mais de cinquenta tipos de recheio (salgados e doces). As lojas têm decoração aconchegante, com mesas de madeira de demolição e confortáveis poltronas. Os croissants custam de R$ 7 a R$ 19, sendo oferecidos em três tamanhos.
A franqueadora entrega a massa do croissant crua e congelada, desta forma todo o processo de elaboração do produto é feito na própria unidade. Nas lojas, ela é retirada do pacote, descongelada e assada. O recheio é feito diariamente, mas não pensem no conceito de fast-food: tudo é feito com muito cuidado, paciência e método. Para todo o processo de preparar um croasonho (do descongelamento, preparo do recheio até retirar do forno), por exemplo, são necessárias pelo menos três horas.
“Na realidade, cada loja tem um histórico de demanda. A cozinha tem um processo de controle em planilhas, temos uma pessoa que fica responsável por abastecer o carrinho para assar os croissants”, diz Gustavo Susin. “Nossos produtos são desenvolvidos a partir de receita única, artesanal, que envolve e encanta o nosso cliente, conquistando os paladares mais apurados”.
Os croasonhos são responsáveis pela maior parte das vendas, mas as lojas também oferecem uma ampla gama de outros produtos, oferecendo sucos, milk-shakes, brownies, sanduíches e vinho espumante de uma vinícola da Serra Gaúcha. Para o almoço há ainda pratos executivos, compostos por filés, massas e saladas.
Croasonho | Ficha técnica
Unidades próprias: 4
Unidades franqueadas: 25
Faturamento da rede: R$ 15 milhões em 2011
Fundação da empresa: 1997
Início do franchising: 2009
Investimento inicial: em torno de R$ 350 mil
Capital de giro: R$ 20 mil
Taxa de franquia: R$ 35 mil a R$ 65 mil
Taxa de royalties: R$ 1,5 mil a R$ 3,5 mil mensais, mais variável
Taxa de publicidade: R$ 500 a R$ 1 mil mensais (fixo)
Faturamento mensal: R$ 80 mil
Lucro médio mensal: De 12% a 20% do faturamento bruto
Prazo de retorno: 24 a 30 meses
Funcionários: 9 a 14 por unidade
Área da unidade: A partir de 35 m² para shopping; 100 m² para lojas de rua
Prazo de contrato: 5 anos
Área de expansão em 2012: regiões Sudeste e Centro-Oeste
Telefone – unidade SP: (11) 5041-6910
Site: www.croasonho.com.br
