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Franquias buscam espaço na América Latina e na Ásia

Água Doce Cachaçaria é uma das marcas que visam à internacionalização

Franquias buscam espaço na América Latina e na Ásia
Sua Franquia Publicado em 11 de Outubro de 2011 às, 17h40. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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A Ásia e a América Latina estão cada vez mais na rota de franquias que desejam internacionalizar a marca.

Na América Latina, existem 328 unidades brasileiras - 47% das 694 que têm presença no exterior. A Ásia, que conta com 10% do total, também tem atraído redes, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising).

A ida para os países vizinhos deve-se principalmente à adaptação de produtos - menor, devido à afinidade cultural - e à facilidade logística, segundo especialistas.

A Hope, de moda íntima, é exemplo de rede que aposta na América Latina: inaugura neste mês sua primeira franquia na Argentina. A marca conta com outras cinco unidades no exterior - duas em Israel e três em Portugal.

As escolhas dos destinos foram pautadas pelo interesse de investidores locais, segundo o diretor comercial da marca, Carlos Eduardo Padula. "O maior desafio é aprender como o consumidor local vai olhar para a sua marca."

O presidente da Água Doce Cachaçaria, Delfino Golfeto, concorda que o gosto do público do país de destino mereça atenção especial. Nos planos dele está a Colômbia. "Os sabores deles são muito próximos do nosso", explica.

Para fora

Segundo o presidente da ABF, Ricardo Bomeny, a internacionalização intensificou-se nos últimos seis anos. "O franqueador no Brasil tem mais informação", justifica.

A Ásia, afirma, está entre as praças que têm despertado interesse tanto por público quanto por crescimento dos países da região.

A MegaMatte, de alimentação, é uma das redes que cogitam migrar para outro continente. Para isso, a marca tem investido em missões e visita feiras, segundo a diretora-executiva, Fátima Rocha. "Estamos mapeando as oportunidades", afirma.

Os estudos mostraram que Macau, na China, é um dos destinos com potencial. "O chinês tem facilidade em aceitar qualquer produto, desde que não seja caro."

Problemas

Para a aterrissagem no exterior dar certo, é preciso estudar o mercado e os custos, indica Bomeny. O relacionamento com o franqueado também deve entrar na lista.

O Spoleto, de alimentação, por exemplo, fechou duas unidades no México -em 2010 e 2011- por problemas com franqueados. "Encerramos a loja para a marca não ser queimada", diz Edwin Junior, gerente de Expansão internacional do Grupo Umbria, que detém a marca.

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