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Empresa do RS lucra com `fusão´ de croissant com sonho

Rede já tem 25 franquias, no Sul e Sudeste do país

Empresa do RS lucra com `fusão´ de croissant com sonho
Sua Franquia Publicado em 17 de Outubro de 2011 às, 17h40. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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No Rio Grande do Sul, um empresário criou um sanduiche diferente: o croasonho. Ele uniu o croissant, pão de origem francesa, com recheios e sabores bem brasileiros. O negócio deu tão certo que já virou franquia.

Foi sem muitas pretensões que o gaúcho André Haenquet começou a fazer croissants recheados, há 13 anos. Em 2009, a empresa ganhou dois sócios: Eduardo Silva e Gustavo Susin. Eles enxergaram no croissant recheado um diferencial para o segmento de alimentação – e hoje a rede tem 25 franquias, no sul e sudeste do país.

“A gente vendia lanche nas empresas, na parte da tarde. E depois foi aparecendo um ponto comercial aqui, um ponto comercial ali, até que a gente teve a idéia de criar a loja, com identidade própria e aí partimos para o sistema de franquia”, contra Haenquet.

A casa serve 52 recheios de croissants – doces e salgados. Tem de queijo, de presunto, carne de panela, nozes, chocolate. o produto prende pelos olhos – o recheio transborda e os doces são especialmente decorados.

Para montar uma franquia, o investimento é a partir de R$ 350 mil. Nesse valor estão inclusos taxa de franquia, reforma do espaço e equipamentos de cozinha, forno, fogão, freezer e bancadas. O faturamento médio de uma unidade é de R$ 80 mil por mês.

“Hoje, a franquia está estruturada para oferecer suporte ao franqueado desde o momento que ele ingressa na rede, através da escolha do ponto comercial, manuais de treinamento, projeto arquitetônico e fornecedores homologados da rede”, diz o franqueador Eduardo Silva.

A franquia de Ricardo Pinheiro, por exemplo, foi inaugurada há pouco tempo e já vende sete mil croissants por mês.

“A gente teve o apoio da franquia para fazer umas panfletagens, ter toda a divulgação do produto pela região, redondeza”, diz Pinheiro.

O espaço tem decoração aconchegante, mesas de madeira, confortáveis poltronas e um balcão. Os croissants custam de R$ 7 a R$ 18, conforme o tamanho. O maior pesa ½ quilo, é praticamente um almoço.

A franqueadora entrega a massa do croissant congelada. Na franquia, ela é retirada do pacote, descongelada, e assada. O recheio é feito todos os dias na loja.

“A cozinha tem um processo de controle com planilhas. Temos uma pessoa que fica co-responsável de manter abastecido o carrinho. A gente sabe que tem dias da semana que a gente tem uma demanda maior. Mas, hoje isso tudo é equalizado aqui de dentro da nossa operação”, diz o franqueador Gustavo Susin.

Os croissants representam a maior parte do faturamento. Mas a casa também ganha com os produtos agregados: 20% do faturamento vem do café. São 16 tipos de café, do expresso aos especiais, com chocolate, leite condensado e chantilly. A loja também vende sucos, milkshake com iogurte e essências coloridas e até espumante para acompanhar o croissant.

Na rede de franquias, as vendas crescem a passos largos. De 20 mil croissants em 2009, hoje a rede produz 100 mil unidades por mês, e quer chegar a 700 mil em 2014. A meta agora é expandir as franquias pelo país.

“Queremos finalizar 2011 com 35 lojas. 2012, 2013 o foco principal vai ser a região sudeste, São Paulo, principalmente. E queremos finalizar 2014 com a meta atingida, que são de 100 lojas”, diz Susin.

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