O Pastel da Maria foi eleito pela segunda vez o melhor de feiras livres da capital em concurso realizado pela prefeitura. A dona da barraca, Maria Kumiko Yonaha, disse que irá dividir o valor do prêmio (R$ 8 mil) entre os seus cerca de 40 funcionários e não participará mais da disputa.
Prevendo um aumento de até 50% na demanda, ela não abrirá mais barracas, mas quer vender seu know-how em forma de franquias, dentro e fora da capital.
Essa foi a terceira edição do evento. Participaram pasteleiros de mais de 800 feiras. O segundo colocado, a Barraca da Soninha (sem relação com a ex-vereadora) ficou com R$ 2 mil e, o terceiro, Pastéis Agena (ganhou na primeria edição), levou R$ 1 mil.
O concurso foi composto por três fases: votação popular, votação secreta e júris Técnico (chefs de cozinha, professores) e VIP (convidados), que analisaram os pastéis ontem, na praça Charles Miller, no Pacaembu.
Os três vencedores integram um grupo de dez já selecionado. Os demais, que não levaram prêmio em dinheiro, ganharam o direito de oferecer seus produtos em grandes eventos, tais como Virada Cultural e Parada Gay.
Ontem também foram revelados os dez melhores caldos de cana. Eles não tiveram premiação em dinheiro.
Fui jurado "VIP" (leigo?). Crachá no peito, prancheta na mão e o dever de analisar dois pastéis de duas barracas (não eram dez?!) dando notas de zero a dez. Critérios: atendimento, higiene e sabor. Dever feito, veio a curiosidade: os jurados técnicos comem os dez inteiros? "Não, só pedaços", disse um. Eu, não. Fora os dois "obrigatórios", comi mais cinco com quatro caldos.
