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Sensação das casas de iogurte chega às franquias

Sensação das casas de iogurte chega às franquias
Sua Franquia Publicado em 28 de Dezembro de 2010 às, 10h38. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Redes como Yogoberry, Yoggi, Yogolove e Yogofresh conquistam os shoppings e projetam pico de vendas neste verão

Mariana Celle
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Tendência de consumo em ascensão no país, o chamado frozen yogurt, produto à base de leite fermentado que se tornou febre nos últimos meses, deve ter neste verão seu grande momento.

As empresas especializadas no produto acreditam que esta será a estação para popularizar o negócio. “Cerca de 50% do nosso faturamento é gerado entre os meses de novembro e fevereiro”, diz Marcelo Bae, diretor administrativo da rede Yogoberry, pioneira no mercado de frozen yogurt no Brasil.

Lançada em2007 a Yogoberry tem faturamento médio mensal de R$ 90 mil por loja e espera crescer 50% em2011. A primeira franquia da marca foi criada em meados de 2009. “Não pensávamos em ter franquia, mas com o surgimento de novas marcas, foi nossa alternativa para crescer de forma acelerada”, diz  Bae.

A empresa passou de 32 para 80 lojas em menos de 18 meses, sendo apenas uma delas própria. Hoje, cerca de 80% das unidades ficam em shoppings centers. “É vantajoso porque o clima não afeta o consumo.”

A rede Yoggi, principal rival da Yogoberry, tem 36 unidades em operação e espera fechar 2010 com cem lojas. A empresa, com faturamento aproximado de R$ 24 milhões em2009, triplicou neste ano também sustentada por franquias. “Nosso plano é ter 300 unidades até 2012”, diz Alexandre Tenenbaum, sócio fundador da Yoggi. O crescimento por franquias é a estratégia mais adequada para companhias jovens, segundo Ricardo Camargo, diretor da Associação Brasileira de Franchising (ABF). “Quanto mais rápido uma empresa cresce, mais ela se torna conhecida e aumenta suas chances de permanecer no mercado.” O maior número de franquias também melhora o potencial de negociação com o fornecedor e infla a verba para o marketing, uma vez que cada franqueado paga uma taxa média de 2% ao mês para publicidade.

Com três lojas próprias, a Yoggi espera incremento de 70% no consumo de seus produtos no verão, em relação ao inverno, principalmente nas lojas de rua. A fábrica de mil metros quadrados em funcionamento no Rio de Janeiro produz 20 toneladas por mês, cerca de 45%da sua capacidade de produção. Outra fábrica, em construção no interior do estado do Rio de Janeiro, apoiará a expectativa de crescimento da empresa, uma das poucas do mercado, além da rede internacional de frozen yogurt Tutti Frutti, a oferecer venda selfservice.“Estamos com uma loja-teste no Rio com venda self-service e queremos manter opções variadas do serviço”, afirma Tenenbaum.

Estilo de venda
A sócia da Yogofresh, Larissa Dadalto, discorda do método e acredita que a venda via auto atendimento vai recuar com o tempo. “Os consumidores se sentem enganados porque geralmente o produto sai mais caro ou a combinação não fica adequada pela variedade de opções”, diz a empresária que recebe de seis a dez pedidos por dia de interessados em abrir uma franquia e espera incremento de 40% no consumo nas estações mais quentes.

A rede brasileira Yogolove também não acredita no sistema. “O mercado externo teve dificuldade com o self-service, assim como asmarcas de sorvete que tentaram o mesmo método de venda”, afirma Paulo Calacino, diretor da Yogolove. Tendência em 2010, resta saber se o frozen yogurt sobreviverá a outros verões. “Permanecerão aquelas redes que construírem uma marca forte”, diz Camargo, diretor da ABF.

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