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Cone Pizza quer alcançar 90 unidades até o fim de 2010

Rede investe em formato diferente de pizza e desenvolvimento de novos produtos

Cone Pizza quer alcançar 90 unidades até o fim de 2010
Sua Franquia Publicado em 19 de Agosto de 2010 às, 10h38. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Quem olha e não presta atenção pode achar que é um sorvete de casquinha. Afinal, quem iria imaginar servir um pedaço de pizza em formato de cone?

Pois alguém imaginou, cerca de 30 anos atrás nos Estados Unidos. Mas o responsável pela invenção morreu e ninguém deu continuidade. Anos depois, a ideia surgiu novamente na Itália, de onde o empresário Marco Bonatti tirou a inspiração para trazer o negócio ao Brasil. Depois de abrir a primeira loja em Fortaleza, ele vendeu a marca e o modelo da empresa para uma franqueadora.

Quem relata essa história é Roni Ximenes, que hoje comanda a Cone Pizza. Ele conta como, logo após adquirir a empresa, teve de adaptar os sabores ao gosto do Brasil e suas regiões. "A massa italiana era muito seca, e os molhos não eram tão bons. Deixamos a massa mais macia e criamos sabores com a cara do país, como carne de sol, frango desfiado e calabresa com catupiry", diz ele.

Vendo que a marca estava se fortalecendo, Ximenes resolveu ampliar os produtos para aumentar as vendas. "Hoje servimos, além da pizza, petiscos, fondue e macarrão em uma embalagem de cone", afirma. A aceitação do produto fica evidente no rápido crescimento da rede, que desde 2005 alcançou 72 franquias em todos os estados das regiões Nordeste e Centro-Oeste, e na maior parte das outras regiões do país.

A previsão é fechar 2010 com 90 unidades, mas o foco da rede é crescer com consistência. Tanto que a empresa parou de vender novas franquias por quatro meses, para se concentrar no desenvolvimento de novos produtos. As vendas foram retomadas em julho deste ano. "Quero crescer gradativamente, procurando bons franqueados. Por isso eu não quero investidores, gente que apenas coloca dinheiro e abre uma unidade; quero franqueados comprometidos, dispostos a trabalhar, porque é isso que aumenta as vendas", diz Ximenes, que espera aumentar o faturamento em 18% neste ano.

 

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