Sorveteria Jundiá abre as portas para o negócio de franquia
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Publicado em 01 de Março de 2010 às, 10h38. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.
SÃO PAULO - Até o século 19, o sorvete era considerado alimento de gente rica. As damas da nobreza chegavam a brigar entre si, porque uma roubava da outra o mestre sorveteiro. De lá para cá, a popularização do produto foi meteórica. Atualmente, só no Brasil, são produzidos mais de 950 milhões de litros de picolés e sorvetes, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes (ABIS).
O mercado nacional movimenta em torno de R$ 2 bilhões. O brasileiro consome em média 4,7 litros anuais, menos de um terço do consumo per capita de alguns países nórdicos e frios como, por exemplo, a Dinamarca e a Finlândia.
Em Jundiaí, na Região Metropolitana de São Paulo, há 35 anos, Valdomiro Bergamini decidiu acreditar neste potencial promissor e montou uma pequena sorveteria artesanal. O sorvete, fabricado nos fogões de casa, era vendido na loja, que ficava na parte da frente.
“Tudo era feito em casa. Fazia-se o doce de leite para depois colocá-lo no sorvete”, conta Cesar Bergamini, da segunda geração da Sorvetes Jundiá. O primor da qualidade do produto logo foi reconhecido pela vizinhança, que encomendava os sorvetes para sobremesa.
Valdomiro expandiu o negócio para os carrinhos, que vendiam o produto porta a porta. Surgiram então os interessados em revender a marca. A empresa cresceu e, em 1998, passou por um processo de profissionalização.
“Nessa época lançamos o Copão, com meio litro de sorvete. Ninguém tinha. Foi uma febre. Para se ter uma idéia, ele custava R$ 1,00 enquanto um picolé saía por R$ 0,70. Passamos a ser conhecidos não só em Jundiaí, mas em várias cidades da região”.
Há seis anos a empresa chegou à capital paulista. Hoje, em todo o Estado de São Paulo e no Rio de Janeiro, são 20 mil pontos de venda. Atualmente a Sorvetes Jundiá emprega 400 pessoas e está construindo uma fábrica de 8 mil metros quadrados da região de Jundiaí.
Eles continuam crescendo e inovando. O projeto da empresa — terceira maior marca de sorvetes do País — para 2010 é sair no eixo Rio-São Paulo e expandir para todo o Brasil. O caminho escolhido pela família Bergamini foi o de franquias. No final ano passado, eles se associaram a José Carlos Semenzato, presidente da Microlins e expertise na área de franchising, e David Pinto, executivo com grande experiência no mercado de franquias, para expandir a Casa do Sorvete Jundiá.
"O Brasil é o 10º maior produtor de sorvetes do mundo, sendo o melhor colocado entre os países em desenvolvimento. Para empreendedores que se empolgam com este cenário, mas não têm experiência no ramo nem estrutura para fabricação, nós oferecemos toda estrutura, além do know how na área", afirma Semenzato.
O objetivo é audacioso. Os sócios pretendem, até o final deste ano, abrir entre 80 e 100 novas lojas, o que significaria um crescimento de mais de 1.000% na rede, que conta atualmente com três lojas próprias e cinco franquias. “Para crescer em todo o País precisamos estruturar a operação. Estamos começando a cadastrar distribuidores no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul do País”, diz Cesar Bergamini.
Os empreendedores interessados precisam investir cerca de R$ 120.000,00 (padronização e reforma da loja, equipamentos, estoque inicial, freezer em comodato, auxílio na escolha do ponto, marketing institucional, indicação de fornecedores homologados).
Cada franquia é estruturada e orientada para oferecer grande diversificação de produtos, com bufê com mais de 40 sabores de sorvetes de massa em sistema self service, incluindo os super-diferenciados sabores da marca, como Paçoca, Pavê, Crocante, Coco com Abóbora, Abacaxi com Vinho, Cereja, Chiclete, Floresta Negra, Leite Condensado com Goiabada, Tangerina, Milho Verde, Pistache, Twist, entre outros.
Fonte: DCI
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