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Pastel Bertioga pretende abrir franquias para expandir e ganhar mercado

O negócio começou num quiosque com oito mesas e faturamento médio diário de R$ 300

Pastel Bertioga pretende abrir franquias para expandir e ganhar mercado
Sua Franquia Publicado em 31 de Março de 2010 às, 10h38. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Foi com uma brincadeira despretensiosa após lanchar numa pastelaria que Meire Cristina Marchiani convidou seu primo para abrir uma loja do Pastel Bertioga, em São Bernardo. A ideia prosperou e os empreendedores desceram a serra para comprar a matéria-prima e o direito de uso da marca com a fábrica Massas Bertioga. Agora, a pastelaria está a um passo de ser franqueada e ganhar o mercado.

O negócio começou num quiosque com oito mesas e faturamento médio diário de R$ 300, mas quintuplicou em dois meses, após anúncios na programação regional de uma emissora. "Saltamos de oito para 20 mesas e ganhos diários de R$ 1.500", lembra Meire.

Algum tempo depois, a parceria com o primo, proprietário do terreno, foi desfeita. Foi nesse momento que a empresária, que durante o dia trabalhava como secretária em uma loja de móveis e à noite na pastelaria, decidiu dedicar-se somente à atividade.

"As duas jornadas somavam 20 horas de trabalho. Foi quando decidi abandonar o emprego e investir no Pastel Bertioga, tendo desta vez como sócio meu irmão", diz. Márcio Marchiani, sócio do Emporium ABC Shopping Móveis, e a irmã garimparam um terreno e no prazo de três meses ergueram a primeira loja da pequena rede.

O investimento é mantido em segredo, assim como o faturamento mensal da dupla, que pouco tempo depois abriu a segunda unidade em Santo André. O pastel tem 30 centímetros, sendo que o cliente pode escolher entre mais de 50 sabores. O recheio é farto e varia de 250 a 750 gramas, dependendo das combinações.

A empresária ressalta que para a empresa evoluir é preciso estar presente no dia a dia. "Nunca alguém encontrará eu e meu irmão na mesma unidade. Vivemos pastel 24 horas", brinca. Por mês são vendidos de 8.000 a 10 mil pastéis nas lojas.

Mesmo o preço não sendo tão barato - varia de R$ 8 a R$ 25, dependendo do sabor e quantidade de recheio -, nos fins de semana, a fila de espera chega a superar uma hora.
As unidades de São Bernardo e Santo André têm cerca de 600 m², com 20 funcionários cada uma e atendem em média de 1.000 clientes por mês.

Empresa tem fila de investidores com interesse em lojas
De acordo com Meire Cristina Marchiani, dentro de um mês a rede estará pronta para operar como franquia. "Os interessados poderão abrir desde a loja convencional até mesmo um quiosque, da mesma forma que começamos."
Por enquanto não foi definido o valor do investimento necessário para abrir uma loja, mas para se ter ideia, há pouco mais de três anos, a empresária aportou R$ 40 mil para iniciar as atividades com o quiosque e oito mesas.

A preferência é que o ponto de venda seja localizado numa esquina, que não precisa ser obrigatoriamente tão movimentada. "Não adianta instalar numa avenida como a Kennedy, em São Bernardo, pois o perfil de público é outro. Atendemos mais famílias e grupos de amigos", afirma Meire. Segundo ela, o tempo médio de treinamento dos funcionários é de dois meses.

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