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Burger King coloca o Brasil como prioridade na América Latina

Empresa de fast-food quer tomar a liderança do Mcdonald’s.

Burger King coloca o Brasil como prioridade na América Latina
Sua Franquia Publicado em 25 de Março de 2010 às, 10h38. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Há pouco mais de cinco anos no Brasil, o Burger King quer conquistar a liderança do mercado, mas sabe que tem um longo caminho pela frente, uma vez que ainda não chegou nem perto de seus principais concorrentes. Enquanto a rede tem 75 pontos-de-venda, o McDonald’s conta com 577 restaurantes e o Bob’s com 675 PDVs, incluindo os quiosques. Até o fim do ano, o Burger King pretende aumentar em 20% o número de lojas, o dobro de inaugurações em 2009, chegando a 90 unidades.

Ainda é pouco, mas a matriz está apostando no Brasil. O país se transformou em prioridade na América Latina, região onde a rede está presente em 28 mercados e diz ser líder em 17, incluindo o maior deles, o México, de onde foi destacado o novo comandante do Marketing do Burger King para o Brasil. “Há uma oportunidade de crescimento para o negócio no Brasil. É nossa prioridade número um”, afirma Rafael Romero, Gerente Sênior de Marketing da marca no país. “Vai demorar para crescer no Brasil, com certeza, mas com um pouco de tempo e a abertura de novas lojas queremos chegar à liderança”, ressalta.

Para a rede de fast food, o Brasil é um mercado que tem mostrado estabilidade e propício a se investir. A receita para conquistar o brasileiro é a mesma que dá certo lá fora: o produto carro chefe Whopper, uma comunicação irreverente e a possibilidade de personalizar os sanduíches. “A marca Burger King é jovem, irreverente e brincalhona, o que gera uma identificação com o público brasileiro”, aponta Romero, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Modelo de sucesso

Um dos trunfos da rede é a diferenciação de seu produto. A carne é grelhada e dá um gosto de churrasco, o que está ligado à cultura brasileira. Os sanduíches grandes geram percepção de maior valor e bom custo-benefício. Colocar até 10 hambúrgueres empilhados e encher o sanduíche de queijo ainda é novidade para o brasileiro dentro de um sistema que até pouco tempo atrás sequer tirava a cebola do produto. Por isso, eles não se cansam em dizer que no Burger King o cliente é o rei.

O consumidor tem experimentado e gostado de suas criações, já que 60% dos produtos da rede vão para a barriga do cliente com algum tipo de modificação, desde as mais básicas até as mais malucas. “Estamos bastante felizes porque a recepção tem sido boa e temos crescido no Brasil. A recompra tem sido muito boa, o que dá um bom retorno sobre o investimento”, conta o Gerente Sênior de Marketing.

O modelo de franquias da rede também está sendo replicado no Brasil. Diferente de suas concorrentes que franqueiam loja por loja em microrregiões, cada uma com um investidor diferente, o Burger King divide o país em regiões e dá a licença para operar para apenas um investidor por estado. Em São Paulo, por exemplo, há um único responsável pela abertura e pela operação. No Rio outro e assim por diante. “Temos um processo de seleção muito cuidadoso porque buscamos um fraqueado que tenha poder de expansão dentro do território dele. Este processo pode levar muitos meses”, aponta o gerente da rede.

Fonte: Mundo do Marketing


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