Um quiosque vende sobremesas à base de chocolate. O modelo é próprio para ser instalado no meio de um corredor no shopping. O empresário Wallace Tonon idealizou o projeto. Em 2003, ele investiu em franquia no setor de alimentação.
“A idéia era trazer a sensação de fábrica de chocolate para dentro do shopping. Então, inventamos e desenvolvemos uma máquina. Ela faz um movimento com o chocolate, criando uma cascata”, explica Wallace Tonon.
Foram oito meses de pesquisa e um investimento de R$ 200 mil para chegar na máquina perfeita. A estrutura do quiosque, com seis metros quadrados, comporta cinco delas ao mesmo tempo. Uma para cada tipo de chocolate: branco, meio amargo, diet, ao leite e o especial para espetos.
São servidos vários tipos de sobremesas: em potes, em espetinhos, com chantilly e com sorvete. São usadas sempre frutas da estação. Apenas o morango, que é o mais procurado, fica o ano inteiro no cardápio.“Sempre depois do almoço dou uma passada aqui e como porque é muito gostoso”, diz o cliente Alan Lemos.
O preço da franquia varia de R$ 39 mil a R$ 79 mil, dependendo do tamanho do quiosque. Em quatro anos, Wallace abriu 75 franquias, sendo seis delas em outros países.
“A aceitação é sempre imediata porque trabalhamos com chocolate, com sentimento e com frutas. Eu costumo dizer que unimos o útil ao agradável. Nos Estados Unidos, na Europa – na Espanha e em Portugal – assim como na América Central - Honduras, Panamá - a aceitação é muito boa”, afirma o empresário.
A franqueada Moema Maciel investiu em um quiosque instalado num shopping de São Paulo.
“Foi um produto que me atraiu, é um produto com uma qualidade inquestionável e com investimento relativamente baixo perto das outras franquias. Desta forma, juntei o custo-benefício”, conta a franqueadora Moema Maciel.De acordo com o franqueador, o crescimento da rede até agora foi de 1.020%.
“Esse enorme crescimento pode ser um grande problema se você não tem estrutura. Nós tínhamos estrutura porque tínhamos o know how de sermos franqueadores de uma outra marca. Temos todo o processo manualizado, temos as patentes das máquinas, temos a fábrica do quiosque e isso tudo facilitou bastante para que a gente conseguisse atingir esse percentual”, argumenta Wallace.
O quiosque virou ponto de parada para quem adora chocolate. Patrícia Reis, que trabalha no shopping, sempre passa por lá.“A hora que saio já venho direto, peço o meu e nem janto. É delicioso”, elogia.