A rede McDonald's divulgou no último dia 09 o relatório anual de vendas e comemorou resultados recordes. Com a operação mundial, a receita da empresa atingiu US$ 21,58 bilhões, 8,8% mais que os US$ 19,83 bilhões obtidos em 2005, graças às vendas nos restaurantes, royalties e aluguel de imóveis. O CEO, Jim Skinner, embolsou US$ 8,3 milhões apenas em bônus. Os acionistas também comemoraram: nos três últimos anos, a empresa pagou US$ 8,8 milhões em dividendos.
No conceito mesmas lojas (abertas há um ano), o crescimento foi de 5,7% contra 3,9% no exercício anterior, puxado pelo crescimento na Europa e na Ásia. No Brasil, o crescimento total de vendas foi de 14,5% com receita de R$ 2,4 bilhões. Maior variedade de refeições no cardápio, como os novos sanduíches de frango e saladas, além do programa de refeições econômicas (aqui, o McMenu) e, especialmente, o novo foco em produtos de café da manhã são apontados pela diretoria como determinantes para o crescimento.
São 44 meses consecutivos com alta em mesmas lojas. No mundo, o número de restaurantes saltou de 31.397 para 31.667, sendo 18.687 franqueados e licenciados. Longe da lista de maiores mercados, a América Latina foi citada no balanço apenas para reforçar a intenção de transformar a operação de franquias e unidades próprias em development liceenses. Como descrevem, um investidor local é dono do negócio, incluindo o controle dos imóveis e usa capital próprio e conhecimento local para otimizar vendas e tonar a operação mais rentável. Ao contrário de rumores no Brasil, a empresa afirmou que seu objetivo é não investir diretamente no País. ""O McDonald's vai recolher royalties (cerca de 15% sobre a receita) mas não investe dinheiro próprio neste modelo"", descreve. (Maria Luíza Filgueiras - Gazeta Mercantil)
Fonte: Gazeta Mercantil - www.gazetamercantil.com.br
