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HISTÓRIA
Escola de programação e robótica para crianças e adolescentes é fundada por casal de brasileiros, quando ainda moravam Vale do Silício (EUA) em 2012.
Marco Giroto é empreendedor nato e programador desde os 12 anos e uniu sua expertise à de Vanessa Ban, sua esposa, formada em letras, para criar a SuperGeeks, possivelmente uma das primeiras e maiores escolas de programação e robótica para crianças e adolescentes do Brasil. Antes de fundar a rede de franquias SuperGeeks que hoje conta com mais de 50 unidades e 5 mil alunos, o casal já esteve à frente de quatro empresas.
Entre as empresas que criaram está uma de áudio livros (livros gravados para serem ouvidos), de publicidade em livros eletrônicos e uma de "boneca inflável" para cachorros. Além disso, Marco já foi autor de um livro e, em sua trajetória profissional, conta que foi Vanessa quem o ajudou a "manter os pés no chão" e colocar suas idealizações em prática.
Conceito
O conceito da SuperGeeks surgiu em 2012, no Vale do Silício (EUA), onde o casal morava. Lá perceberam que escolas, empresas e políticos estavam se mobilizando para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. Amantes da tecnologia e da educação, Giroto e Ban fundaram a SuperGeeks e trouxeram o conceito para o Brasil.
Ao retornarem ao Brasil em 2014 e totalmente sem dinheiro, eles decidiram colocar em prática a SuperGeeks. Para isso, alugaram uma sala na capital paulista, para reunir as pessoas que demonstraram interesse através do site criado ainda nos EUA. Em pouco tempo conseguiram cerca de 40 matrículas para os cursos de programação. Foi, então, juntaram todas as economias e com apenas R$ 12 mil compraram computadores, conseguiram um espaço maior e iniciaram as aulas. A entrada para o setor de franchising sucedeu no ano seguinte, em 2015.
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Modelo de negócio
A SuperGeeks tem como propósito contribuir com o crescimento individual de cada indivíduo, de modo a inseri-lo melhor no atual contexto tecnológico. Um dos objetivos da escola é ensinar as crianças a criarem tecnologias, estimulando também a formação de programadores. Com metodologia exclusiva e apoio pedagógico adequado para que o ensino seja aproveitado ao máximo, a rede oferece três tipos de cursos para seus alunos, desde os regulares (semestrais/anuais), extras e os denominados "QuickCodes" (com duração de um a dois meses).
A rede também oferece o curso SuperMath, no qual a criança aprende matemática e ciência da computação desenvolvendo jogos e apps. Um outro que mexe bastante com a imaginação das crianças é o curso de Youtuber, o SuperKids, voltado ao público de 5 a 8 anos, e o Fase R, dedicada exclusivamente à robótica. A maioria dos cursos da SuperGeeks são baseados na metodologia de gamefication (mecanismos de jogos) e game-learning (aprender por meio de jogos).
Investimento
"Oferecemos cursos para aprender ciência da computação a partir do desenvolvimento de games, do conhecimento em robótica, realidade virtual e aumentada, inteligência artificial e também da criação de aplicativos e sistemas web, incluindo questões de redes de computadores e servidores", explica Marco. Dessa forma, o principal objetivo da SuperGeeks é preparar crianças para demandas futuras e fazer com que façam parte de uma massa digital qualificada e preparada. A rede quer tornar o país um dos maiores criadores de tecnologia do mundo.
Com 50 unidades em operação em todo país, a SuperGeeks está em busca de novos franqueados e requer um investimento inicial de R$ 150 a R$ 200 mil. O faturamento médio da unidade pode chegar no primeiro ano à R$30 mil e no quarto à R$100 mil e o lucro médio mensal é de 25% a 30% a partir do primeiro ano de atuação.