Dídio Pizza

Da roça para rede que vende 420 mil pizzas ao ano

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Durante toda sua vida, Elidio Biazini, fundador da Dídio Pizza, olhava para os empreendimentos dos outros e sonhava em ter um para chamar de seu. Até os 8 anos, seu universo se resumia à roça de café que trabalhava com seus pais no interior de São Paulo. Até que fugindo da seca na década de 60, veio para a capital e, mesmo pequeno, deu um jeito de vender sovertes nas ruas do bairro para juntar uns trocados.

 

Mais tarde, aos 12 anos, conseguiu um emprego em uma padaria e um ano depois, foi trabalhar como lavador de carros – emprego onde evoluiu até virar manobrista. Aos 17 anos, Biazini se tornou office boy de um escritório de advocacia e, de lá, foi contratado numa empresa multinacional.

 

Entretanto, somente aos 35 anos, já casado com dois filhos, conseguiu de fato montar seu primeiro negócio: a rede de pizzaria Didio, fundada em 1994. Foi a primeira pizzaria aberta em 1993 no bairro da Lapa, em São Paulo. A escolha pelo setor se deu por um desejo de profissionalizar as pizzarias delivery que via por aí. "Minha família tinha uma pizzaria na época e eu vi que poderia fazer aquele negócio melhorar muito. Investi em processos, treinamento de pessoas e tudo o que pudesse criar um padrão de qualidade para o delivery de pizzas", diz Biazini. 

 

 

Tropeços

Quando a empresa iniciou a expansão com a venda de franquias, vieram alguns erros. “Não busquei informações mais detalhadas sobre o negócio e, por isso, tive ações trabalhistas, fiscalizações da ANVISA, prefeitura, entre outras. E, como franqueador um dos grandes erros que cometi no início foi vender unidades para os amigos e, assim, misturar as coisas. Perdi amizades e negócios”, relata Biazini.

 

Outro grande erro foi achar que conhecia tudo e que não precisaria de tecnologia. Com isso, ficou preso às tradições e conceitos que nem sempre são as melhores soluções e que, muitas vezes, nos impedem de evoluir, produzir e faturar mais. “Um exemplo disso são os fornos à lenha, que foram substituídos por fornos de alta tecnologia para otimizar as entregas e conseguir padronização e melhoria na qualidade”, aponta.

 

Sucesso

O sucesso da rede de franquia começou a aparecer quando Biazini resolveu assumir que não tinha todas as informações que necessitava e contratar especialistas e consultorias para dar o devido suporte em alguns setores do negócio. “Eu sabia fazer pizza e achava que sabia tudo. Aprendi a me cercar de bons profissionais especialistas no que eu preciso. Também aprendi a me render à tecnologia. Hoje os principais ingredientes na Dídio Pizza são farinha, muçarela e tecnologia. Nos últimos anos, temos focado mais nisso, em agregar mais e mais tecnologia aos nossos processos, melhorando muito nossos serviços. E eu não me refiro somente aos equipamentos, máquinas e fornos, mas também à melhoria de processos e gestão, utilizando coisas novas”, conta orgulhoso de seu sucesso. 

 

Modelo de negócio

Hoje a Dídio Pizza é uma das poucas redes de franquia que operam unicamente como delivery e a franquia só tem bons exemplos de empresários que aderiram e multiplicaram o sucesso de Elidio Biazini. Já são 24 lojas em operação e uma venda anual de 420 mil pizzas, com um faturamento de R$ 30 milhões. O modelo de negócio da rede, que está no franchising desde 2010, requer investimento inicial de R$265 mil.

 

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