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HISTÓRIA
A história da marca começou em 1972, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, quando os irmãos Anderson e Jefferson Birman, então dois jovens com apenas 18 e 21 anos, fundaram uma fábrica de calçados. O nome da empresa foi escolhido, literalmente, a dedo. Tendo em mãos um mapa da Itália, país que nos anos 70 exercia uma grande influência na moda mundial, os irmãos apontaram ao acaso para um lugar, que era a cidade de Arezzo, na ensolarada região da Toscana.
Inicialmente voltada à produção de sapatos masculinos, a empresa vendia seus produtos às lojas multimarcas. Em seguida direcionou-se ao mercado de sapatos femininos. Nesta mesma época, abriram também uma loja - Gipsy, num bairro da moda de Belo Horizonte/MG, a Savassi, vendendo sapatos masculinos. Até então a cidade não tinha nenhuma loja, tipo butique, vendendo apenas sapatos masculinos.
A idéia da butique de sapatos deu certo, mas acabou direcionada para o público feminino, e consequentemente a produção da fábrica acompanhou a demanda do mercado.
Em 1974, a empresa abriu sua primeira loja de sapatos femininos, focada em aspectos como design e estilo. Seu primeiro sucesso foi a sandália anabela revestida de juta, um lançamento de verão, que virou mania nacional em 1977. Na década de 80, consolidou-se como uma fábrica de sapatos com capacidade produtiva de dois milhões de pares por ano.
No começo dos anos 90, os custos industriais de Belo Horizonte/MG tornaram-se proibitivos - e os irmãos Birman começaram a planejar o movimento que os levaria a reinventar sua empresa. Desativaram gradualmente as linhas de produção, colocaram de pé o modelo de terceirização industrial no Vale dos Sinos e, como ponto final, transferiram o cérebro criativo da empresa para Campo Bom, Rio Grande do Sul, no centro do maior complexo calçadista do Brasil. A partir deste momento, a Arezzo mudou seu foco de fabricante de sapatos para administradora de uma grande rede de varejo de sapatos concentrando-se no desenvolvimento de conceitos de marca e moda e nos seus canais de distribuição.
Nos anos seguintes a Arezzo seguiu inovando e oferecendo às suas consumidoras produtos de qualidade, sempre em dia com a moda. Em 2004, como mais um esforço de firmar de vez a Arezzo com uma marca fashion, a empresa contratou como garota-propaganda a modelo Eletra Rossellini. Outra ação foi o lançamento de uma coleção que buscava expressar a tendência retro, com grande valorização das peças "vintage" (coleções antigas com valor estético e cultural). Um dos trunfos era o giro das mercadorias nas lojas, com o lançamento de quatro novos modelos por dia. Em 2005, a Arezzo recebeu o título de melhor franquia do Brasil, segundo pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
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Em 2007, depois de comprar a participação do irmão na empresa, que Anderson arquitetou a união com a Schultz (fundada por seu filho Alexandre em 1995), originando o Grupo Arezzo, e vendeu 25% da nova empresa por R$ 76,3 milhões para a Tarpon, gestora de recursos que administra US$ 1,1 bilhões.
A partir daí, o grupo passou a apostar na diversificação de marcas, criou uma nova grife de luxo com o nome de Alexandre Birman e o projeto de uma nova marca está sendo implantado. A idéia é cobrir todos os segmentos: a Arezzo, sapatos que custam, em média, R$ 160; a Schultz, calçados com um apelo mais fashion a um preço médio de R$ 230; e a Alexandre Birman, uma marca cujo nicho de mercado é o luxo, ostenta modelos de produção mais artesanal, com preços que variam de R$ 400 a R$ 800. Os novos passos do grupo se darão por meio da extensão da grife Arezzo para as linhas Uomo, com sapatos masculinos, e Bambini, com produtos para crianças.
A marca mineira desembarcou na China em 2008 com planos ambiciosos: inaugurou quatro lojas em Xangai, e, até 2016, serão 300 lojas de marca própria no país - número bem superior às atuais existentes no Brasil. A Arezzo ingressou no mercado chinês para vender sapatos, não para produzi-los. No país conhecido pelos produtos baratos, a marca aposta em modelos top, para consumidoras de classe média e alta. Recentemente, a empresa introduziu um novo layout em suas lojas, com concepção arrojada privilegiando os espaços nos quais sapatos, bolsas e acessórios são expostos como obras de arte. O objetivo é valorizar a sofisticação, o requinte e o luxo das peças.
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Uma marca fashion
O sucesso da marca está amparado no tripé conceito, alta qualidade e design contemporâneo, além de uma forma de produção terceirizada que está na esteira de marcas internacionais de sucesso. A Arezzo é a única grande companhia brasileira que não tem fábricas. Suas coleções são produzidas na região sapateira do Vale dos Sinos/RS.
Arezzo distingue-se no mercado brasileiro por ter uma forte identidade de marca em um cenário dominado por commodities e produtos baratos. Somado à cadeia de lojas exclusivas, esse perfil original permite à Arezzo trabalhar com sapatos de maior valor agregado, como fazem as grandes marcas estrangeiras.
Além dessas características, a marca Arezzo investido muito, entenda-se milhões de Reais, em comunicação, com objetivo de fixar cada vez mais a marca no segmento fashion.
As campanhas da marca já contaram com nomes famosos e associados a um visual completamente moderno como Giovanna Antonelli, Camila Pitanga, Fernanda Lima e Mariana Ximenes.
O público alvo da grife, sempre à frente das últimas tendências internacionais, é a mulher contemporânea, conhecedora de moda e ciente da importância da imagem no mundo atual. Justamente como as três belas e chiques atrizes que representam a marca Arezzo atualmente.
A Arezzo expandiu sua rede de lojas através do sistema de franquia em 1989 e hoje conta com lojas espalhadas nas mais importantes cidades do país. Confecciona cerca de dois milhões de pares de calçados por ano. Sua principal meta é um contato direto com seu consumidor, apresentando-lhes, através de um plano de comunicação, o que é a arte de fazer sapatos.
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