Inovação é a palavra da vez para qualquer negócio, digamos a queridinha do século XXI. Seja qual for o ramo, as empresas devem sempre buscar o novo, manter a mente aberta e curiosa para aprender. E por incrível que pareça, o número de empresas que inovam ainda não é satisfatório, enquanto, que por outro lado, àquelas que estão procurando pelo novo estão sempre à frente das demais. Mas, lembrem-se: não podemos pensar em inovação de maneira desordenada.
A sugestão é trabalhar três tecnologias que mais ajudam no funcionamento das novidades como, a acoplada, serviços e de impulsionamento. A tecnologia acoplada, é responsável pelo fenômeno da desmaterialização das coisas, uma vez que produtos ou serviços estarão inseridos em outros ou funcionando com estruturas menores. Por exemplo, o aparelho celular, onde encontramos várias facilidades diferentes dentro de um mesmo produto. A segunda tecnologia é a de serviços que pode substituir algumas atividades cotidianas ou até mesmo fazer desaparecer algumas profissões no mercado. Um exemplo do uso da tecnologia de serviços é o carro, que inovou com o passar dos tempos e tornou o câmbio automático popular. Bem como os modelos mais atuais que estacionam praticamente sozinhos. E por fim, a última e não menos importante, a tecnologia de impulsionamento, que cria exponencialidade e novos mercados, como é o caso das redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter, Uber, Airbnb, aplicativos de bancos, lojas, etc.
Diante de todos esses aspectos, é fundamental observar o comportamento da sociedade, como ela está se movimentando e o mais importante, o novo, algo que ninguém viu e o mercado não esperava. É necessário criar um diferencial para ser competitivo e isso depende de uma mudança, pois a sociedade está cansada de consumir mais do mesmo. Em contrapartida, existe uma grande dificuldade das pessoas em acompanhar a inovação e isso acontece quando o desenvolvimento ou a criação tecnológica se torna maior do que a capacidade de aprendizado, criando uma espécie de “bolha tecnológica” entre todos os envolvidos.
Quando a mudança supera a capacidade de se adaptar às inovações, ocorre uma ruptura, o que nos faz sentir obsoletos por causa das alterações rápidas. Isso acontece porque a soma do conhecimento que existe ultrapassou e muito a capacidade de aprendizado. É só lembrarmos das dificuldades enfrentadas, em 1995, com a aplicação do software alemão SAP (Systeme, Anwendungen und Produkte), implantado nas grandes empresas. Na época, o sistema foi a grande inovação para controle e gerenciamento empresarial, mas nem todos estavam preparados para lidar com a tecnologia, por isso, novidades como essa faz-se necessário mudar a nós mesmos, e assim nos reorganizar para novas escolhas.
Estamos vivenciando ciclos mais curtos de inovação, cada vez com menos tempo para aprendermos a nos adaptar. Isso é fato! É só pensarmos num passado não muito distante, onde as coisas tinham um tempo de validade maior, porém, com o novo ritmo vertiginoso de mudanças, está havendo uma espécie de angústia na sociedade, onde vamos deitar sentindo-nos rei e, se dormirmos muito, acordamos súditos. Diante de todas as transformações necessárias, eu convido a você a pensar em alguma inovação para seu negócio, produto ou serviço. Pense em algo revolucionário que cause uma sensação no mercado e no seu consumidor. Lembre-se de que não pode ser mais do mesmo, é preciso ser ansiado. Orgulhar-se por ser apenas conhecido, sinceramente, é coisa do passado. O que vale agora é ser desejado.
Pense nisso!
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