O poder tem sido o instrumento condutor de muitas coisas, mas o que é poder? Como exercê-lo?
Quando eu era criança, lembro que minha professora tinha o poder de me educar com amor, inclusive, me deixando de castigo. Isso mudou, e o fato de ser um professor não dá mais poder. No passado, o homem era o chefe da família, era o poderoso que “podia” até bater em todo mundo, usando o poder de maneira errada.
Sempre achei que as regras devem ser colocadas de maneira inteligente, e não por imposição de poder...
Vamos trazer o assunto para o mundo corporativo. Dentro de uma empresa, no passado, o patrão não se sentava à mesa com o colaborador, não sorria. Um líder impunha medo nas pessoas. Isso não funciona mais!
Trato muito bem meus colaboradores, quero respeito, e não medo. Não tenho receio de misturar minha vida com a dos meus colaboradores porque considero muito quem dá seu tempo por mim. Sou um chefe de quem as pessoas sentem falta - na minha empresa as pessoas não trabalham menos quando não estou, muito pelo contrário!
Quero que os filhos dos meus funcionários amem minha empresa, quero ver minhas funcionárias tendo filhos e criando suas famílias, sim. Hoje, é assim que se exercita o poder: sendo querido pelas pessoas. As pessoas passam mais tempo na empresa que em casa, então, por que os funcionários não podem almoçar com os chefes, por exemplo? Isso é bobagem! Fiz um Espaço Gastronômico justamente para ver meus funcionários felizes!
Nem todo mundo está preparado para ser gerido assim; eu lido bem com isso. Pessoas são sempre pessoas - você tem que amá-las e respeitá-las e saber que um dia alguém vai te trair, mas seu posicionamento não pode mudar. Se eu não acreditar nas pessoas, não sobrevivo. Elas não são o maior patrimônio de uma empresa, afinal, não são minhas - elas são os maiores valores de uma companhia!
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