Quando se trata da liderança das empresas, da figura do fundador ou do principal executivo da segunda ou terceira geração, muitas vezes essa reflexão pode ficar na penumbra. Isso porque o fundador é quem muitas vezes empresta o seu jeito de ser e dá o tom da cultura organizacional que vai ser replicada pelas pessoas que trabalham na companhia.
E isso é feito repetidamente de forma tácita por anos e anos. Esquece-se, no entanto, do poder estratégico da cultura organizacional para a transformação dos negócios. De nada adianta querer revolucionar a sua empresa se ela não for de fato uma empresa revolucionária, ou ao menos estiver aberta a isso.
É por meio das pessoas e do que as move que se alcança a tal revolução/transformação. Um planejamento estratégico claro e bem feito dará apenas o norte e o foco das ações que a empresa deve tomar, mas são as crenças e os valores internos que guiarão as atividades de quem dela faz parte. Quando se trata de uma rede de franquias a complexidade de uma transformação pela cultura se torna ainda maior. Uma rede de franquias acumula múltiplas culturas de múltiplos líderes e por isso muitas vezes a gestão da mudança se torna um desafio considerado quase impossível de ser solucionado.
Uma empresa em que o líder deseje por exemplo focar na busca por resultados e atingimento de metas, tende a ter dificuldades se o seu ambiente é extremamente acolhedor e pautado em evitar riscos. Ao mesmo tempo, uma empresa com cultura muito afoita por explorar a criatividade e inovação, o líder tende a ter dificuldades se precisar implantar normas e regras mais rígidas.
Cada cultura tem seu estilo e, cada estilo tem seus benefícios e limitações. Ao líder cabe fazer escolhas – muitas vezes difíceis do que se deve enfatizar e do que se esperar das pessoas. No entanto, a boa notícia é que a cultura da organização pode ser administrada de acordo com o que se deseja alcançar em termos de estratégia e transformação nos negócios. Estando cientes dos diversos modelos e culturas existentes dentro de seu próprio ecossistema as franqueadores podem, de forma mais eficaz, modelar a cultura do negócio para construir uma nova forma de ser e de agir da empresa.
E chegar nesse nível de consciência é o que pretendemos fazer no próximo Fórum Internacional de Gestão de Redes de Franquias e Negócios no qual vamos apresentar o estudo sobre a cultura organizacional das franqueadoras brasileiras.
Traçaremos um perfil de como ocorrem as interações entre as pessoas e como a empresa responde às mudanças no ambiente, e queremos com isso, apoiar os líderes a transformarem seus negócios, de dentro pra fora. Para saber os resultados desse estudo e ter acesso a conteúdos incríveis sobre franquias e redes de negócios, inscreva-se em: https://www.forumdefranquias.com.br/
Claudia Bittencourt é sócia fundadora e presidente do Conselho Consultivo do Grupo BITTENCOURT consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias. |