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A indústria no franchising, a simbiose perfeita para aproximação com o novo consumidor

A indústria no franchising, a simbiose perfeita para aproximação com o novo consumidor
Claudia Bittencourt Publicado em 20 de Maio de 2021 às, 07h49. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 12h56.

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Como as indústrias vêm se beneficiando do franchising para acelerar a transformação na forma de se relacionar com o consumidor final.

 

Não se discute mais o quanto o franchising é uma forma de expansão que vem mudando, no mundo, a forma e a velocidade com que as empresas estão expandindo seus negócios e ocupando mercado  de forma exponencial, desde os pequenos negócios até os grandes players do varejo, serviços e indústrias de bens de consumo. O que está em destaque aqui é o quanto as indústrias podem se beneficiar ainda mais do franchising para entender o varejo e, consequentemente, entender melhor o consumidor de seus produtos, aquele que é a base da pirâmide de desenvolvimento das empresas, explorado por mim em artigo anterior.

 

A cultura nas indústrias

 

Ainda se discute sobre a cultura impregnada nas indústrias, de pouca flexibilidade e  voltada para dentro, com foco na  qualidade dos produtos e na  eficiência e produtividade dos  equipamentos, na formação do time de produção – fazer mais, mais rápido e melhor.

 

Porém com tudo isso ainda fica  a dúvida  quando se trata  da condição para a  sobrevivência dos negócios no  mundo atual -  classificado como mundo VUCA (volátil,  incerto ,complexo e ambíguo), termo incorporado no vocabulário corporativo, apesar de ter surgido na década de 90 no ambiente militar, pelo U.S Army War College, para explicar o mundo no cenário pós-Guerra Fria.  O quanto a indústria está preparada para ser ágil em  responder  às transformações intensas e absolutamente disruptivas, que trazem desafios enormes uma vez  que rompem  completamente padrões tidos como corretos e imutáveis?

 

Como ser indústria 4.0 e amiga do consumidor?

 

A transformação da indústria tradicional para a Indústria 4.0, também  bastante explorada no mundo das consultorias  e no meio empresarial,  foca no fato de que a indústria deve adotar tecnologias emergentes de TI e automação industrial, criando um  sistema de produção físico-cibernético, com alto nível de digitalização de dados que se comunicam com máquinas, produtos e pessoas, o que deverá gerar um ambiente de manufatura muito  mais  flexível  e auto ajustável  à demanda crescente por  customização. Tudo perfeito! E como essa indústria contemporânea, digital 4.0 vai interagir com o consumidor final de seus produtos? A resposta, e como uma das alternativas mais segura para a marca, é por meio de um canal que fala diretamente com esse consumidor, que  convive com ele diariamente e  que pode lhe oferecer a experiência que deseja e no momento que deseja. Estou falando do franchising.

 

As industrias podem se  beneficiar  muito do franchising para tornar tangível para o  cliente final toda essa transformação e investimentos que vêm fazendo para se tornarem  Indústria 4.0, digital,  ágil e amiga do consumidor. Já temos muitos cases de sucesso no mercado que podem servir  como o teste de São Tomé, para aqueles que querem  ver para crer.

 

Indústrias que a partir de um produto, estão criando redes de franquias com lojas ou  unidades de prestação de serviços que falam diretamente com o consumidor da marca.  No Brasil esse movimento começou com a indústria de cosméticos, com O Boticário, depois com a indústria de calçados, vestuário e, mais recentemente, a indústria de produtos de higiene e limpeza, como as lavanderias OMO, entre ouros cases.

 

Os desafios

 

Qual é o grande desafio nesse processo? A incorporação da cultura de varejo e de franchising – que tem muito de prestação de serviços e relação ganha ganha com uma a rede de empresários, e não com distribuidores -, o que não se faz numa virada de chave. O empresário que faz essa opção  deve percorrer uma jornada de transformação e de mudança de cultura interna, de forma quase que radical, em muitos casos a mudança ou incorporação de novos profissionais é inevitável, caso contrário o processo entra nos mesmos trilhos da cultura já arraigada e tradicional da indústria  e os resultados podem ser prejudicados ou mais lentos. O maior desafio tem sido a de assimilar a dinâmica que o varejo os impõe e a mudança na forma de se comunicar com esse novo consumidor que vive e transpira no mundo digital.

 

A solução

 

A entrada no varejo via franchising é uma nova estratégia e como tal deve ser tratada, bem concebida, com o projeto realizado com o apoio de especialistas e, sem queimar etapas, o que passa pela concepção do modelo e formato do negócio, viabilidade financeira da operação para o franqueado e franqueadora, plano de expansão consistente,  além de estrutura, processos, tecnologia e pessoas com competências alinhadas à nova cultura e estratégia a ser implementada.

 

Resumindo é uma jornada que não permite mais amadorismo, evitando colocar em risco uma marca com décadas de existência e não perder a oportunidade de ser mais um case de sucesso da indústria atuando no varejo.

 

Quer saber mais sobre como conduzir esse processo de ingresso no mundo do varejo e do franchising, o Grupo BITTENCOURT está pronto para apoiá-lo. Grandes marcas já se deram conta do potencial desse mercado. E você, está esperando o quê?

 

Claudia Bittencourt é sócia fundadora e presidente do Conselho Consultivo do Grupo BITTENCOURT consultoria especializada no desenvolvimento, gestão e expansão de redes de negócios e franquias.

 

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