A Associação Brasileira de Franchising – ABF divulgou que o segmento de Serviços e Outros Negócios teve crescimento de 9,7% no terceiro trimestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor de franquias como um todo teve um desempenho 7,8% superior, chegando a movimentar R$ 41,85 bilhões e a perspectiva para o aumento do faturamento no ano que vem é maior ainda, podendo chegar a 8%.
Este cenário já deixa claro que há muito a ser investido e lucrado com franquias no ano que vem, mas uma estimativa que não entrou neste levantamento e que podemos destacar aqui é que especificamente o segmento de serviços, incluindo a área imobiliária, deve crescer acima dos 15% em 2018. E algumas tendências poderão sustentar o novo ano incluem os franqueadores darem enfoque à inovação, desenhando soluções de produtos e serviços em direção a uma nova geração de franqueados mais experiente em tecnologia.
Certamente é preciso aproveitar a evolução tecnológica para sermos disruptivos, olhando o tempo todo para o que está acontecendo ao redor e fazer as novidades e evoluções trabalharem a nosso favor, mas mantendo o enfoque na valorização e profissionalização do corretor de imóveis, como os cursos online desenvolvidos pela Universidade RE/MAX que já capacitaram mais de 115 mil corretores.
Também devemos levar em conta o bom posicionamento das empresas voltadas para educação, principalmente de idiomas, além das várias academias de ginástica, centros de saúde, greenfields com potencial para sair do papel com o investimento certo e, é claro, os petshop em um país com 75 milhões de cachorros e gatos de estimação e demanda garantida.
O crescimento das franquias móveis em varejo e serviços, após o sucesso dos food trucks a partir de 2014, com as correções de percurso que abriram espaços para mais segmentos, inclusive como extensão de franquias fixas já estabelecidas que passam a explorar também uma opção móvel, é outra tendência forte. Assim como a “interiorização” das redes, uma realidade segundo os dados da ABF que indicam que, em 2016, 48,2% das franquias já estavam localizadas em cidades com menos de 500 mil habitantes – uma confirmação de que as preocupações dos empresários do interior em relação à demanda vem diminuindo e gerando negócios de sucesso.