Estamos chegando ao final de um período atípico na economia especialmente se considerarmos os últimos anos de intenso crescimento, aumento na capacidade de compra e expansão de diversos setores.
O que vimos foi a redução de atividade em diversos segmentos, no entanto, também percebemos destaques e empresas crescendo acima do mercado. O setor de franchising tende a encerrar o ano com crescimento ainda na casa dos dois dígitos ou muito próximo disso enquanto do outro lado a tendência é de inexistência de crescimento do PIB.
O crescimento do franchising que segue no caminho da consolidação do setor, especialmente com redes atingindo suas metas de crescimento seja de faturamento ou de expansão em número de lojas, afirma o quanto o amadurecimento do sistema no Brasil se apresenta para o empreendedor como um dos principais caminhos para a abertura de um negócio em um país com tamanho potencial, ainda que estejamos em um ciclo que prefiro chamar de aprendizado do que de retração.
Uma das forças do franchising em um momento como este é a força que existe nas redes com a colaboração que existe entre franqueador e franqueado e entre franqueados, isso vem através de foco comum, de otimização de processos, redução de custos, treinamentos para aperfeiçoamento da força de vendas, atuação junto aos fornecedores da rede e no final, o benefício e resultado para todos os atores envolvidos. Quem soube fazer gestão, que usou experiência (própria ou dos outros) para aproveitar o ano dentro que do que foi possível, chega ao final com o sentimento de batalha enfrentada, de suor merecido! Agora que venha 2016, que certamente será tão ou mais difícil que este ano.